Expectativa é de mais um período de queda para o dólar
Caros Leitores, bom dia!
Segue matéria do jornal Valor Econômico sobre o dólar em 2008. Vale a pena ler...
Valor Econômico
02 de janeiro de 2008
02 de janeiro de 2008
O investimento em dólar tem tudo para continuar como patinho feio em 2008. Apesar de não descartarem fortes oscilações nos ativos neste ano, a maior parte dos especialistas descarta uma puxada no preço da moeda americana. Mais uma vez, a aposta é de que o real continue forte.
A balança comercial neste ano deve ficar entre R$ 36 bilhões e R$ 37 bilhões, resultado levemente inferior ao de 2007, avalia Marco Antônio Franklin, sócio da Paraty Investimentos. "Quem quiser aplicar em fundo cambial provavelmente terá mais um ano de perdas", avalia.
A expectativa de que o país atinja o grau de investimento também contribui para uma visão de real forte. Caso o Brasil seja considerado "investment grade", muitos fundos de pensão americanos que hoje não podem aplicar no país poderão investir aqui. Isso traria uma avalanche de recursos para o país causando uma pressão de queda sobre a moeda americana, segundo alguns economistas.
Embora esse otimismo de que o país atingirá o grau de investimento já no segundo semestre deste ano continue, cresce o número daqueles que acreditam que a nota só sairá no início de 2009.
A moeda americana encerrou o ano passado em queda de 16,85%. O melhor desempenho para quem aplicou no ativo foi obtido em agosto, quando a moeda apresentou alta de 4,30% diante da crise de papéis hipotecários de alto risco americanos ( "subprime").
Outro fator que deverá contribuir para manter o dólar em níveis baixos é o alto preço das commodities, quetêm tudo para se manter em alta, avalia Felipe Prata, sócio da Nest Investimentos. "O dólar pode até ter bastante oscilação e chegar a se valorizar um pouco no segundo semestre, mas nada que faça o investimento ficar interessante. "Para o investidor pessoa física, no entanto, tentar adivinhar quando é o momento correto para comprar ou vender dólar pode ser perigoso. A recomendação dos especialistas é de que o aplicador opte por um fundo multimercado, que possa aplicar em ações, juros, dólar e dívida externa. ( LM)
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