segunda-feira, 17 de julho de 2006

Comentário: Cenário Semanal

CENÁRIO SEMANAL: AGENDA ESQUENTA E PETRÓLEO CONTINUA PRESSIONADO
Marcelo de Faro
Intra/MFI Financial Markets

O preço do barril de petróleo continua pressionado pela intensificação do conflito envolvendo Líbano, Israel e o grupo terrorista Hezbollah e a agenda de indicadores financeiros esquenta nesta semana. Esses dois fatos
podem adicionar uma dose a mais de volatilidade ao mercado financeiro. Aqui no Brasil, os assuntos principais são a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e a economia norte-americana. Nos Estados Unidos, as atenções se voltam à ata da última reunião do FOMC, aos indicadores de inflação e de atividade e ao depoimento do Ben Bernanke ao Comitê de Bancos do Senado.

Para alguns analistas, a nova disparada do preço do petróleo não significa apenas uma dose a mais de preocupação, mas teria se tornado o assunto mais relevante. Eles argumentam que os indicadores correntes de inflação desta semana (PPI na terça-feira e CPI na quarta) são relativos a junho e que a nova disparada do
barril pode acelerar o processo de desaquecimento econômico norte-americano ao direcionar boa parte da renda aos postos de combustíveis.

Essa seria uma boa explicação para a queda das expectativas de um novo aumento na taxa básica de juros dos Estados Unidos no início de agosto. Desde o início do conflito, na última quarta-feira, as chances de um
novo aperto monetário caíram de 63% para 53% - conforme apontam os contratos futuros de fed funds -, mesmo com a alta da cotação do barril de petróleo. A nova "meta" de US$ 80 não é alvo apenas de especuladores. Alguns, mais pessimistas, apostam em US$ 100, ainda mais em uma semana onde os contratos mais curtos e líquidos serão liquidados.

Outros analistas, no entanto, estão menos assustados com a nova disparada da commodity. Eles argumentam que as indústrias norte-americanas continuarão absorvendo uma boa dose do aumento de custos, não apenas pela produtividade ainda elevada, mas também pelo desaquecimento econômico global esperado e pela intensificação da competição chinesa. Esse cenário seria aliado ao fato de o setor industrial já ter embutido nas expectativas uma cotação do barril oscilando entre US$ 65 e US$ 75, com média de US$ 70, para os próximos dois anos.

Norteados pelos últimos indicativos do FOMC, boa parte dos analistas acredita que os indicadores de inflação
deixaram de ser as grandes variáveis para a política monetária dos Estados Unidos. Por esse motivo, acreditam que o CPI, salvo se ficar acima do esperado, de 0,2% em junho tanto para o índice cheio quanto para o núcleo, não deve adicionar nervosismo aos negócios. Pela média móvel trimestral, essa perspectiva resultaria numa taxa anualizada de 3,19%, mesmo patamar de abril - em maio, o indicador ficou em 3,79%. Nesta linha de raciocínio, o PPI não deveria causar frisson. A expectativa média para o indicador é de 0,3% para o índice cheio e de 0,2% para o núcleo.

Curiosamente, Bernanke discursa na quinta, mesmo dia da divulgação da ata do Fomc. Curiosamente, também, o presidente do Federal Reserve tem conseguido aumentar ainda mais a volatilidade dos mercados. Uns acreditam que é porque ele não sabe conduzir expectativas. Outros porque ele está tentando dar uma dose a mais de transparência na condução da política monetária e ele mesmo não saberia até onde vai o desaquecimento e até quando a inflação ainda terá fôlego. De qualquer forma, toda a cautela é pouca na quinta-feira.

Para a reunião do Copom brasileiro, o serviço AE-Projeções da Agência Estado entrevistou 61 analistas e apurou que 57 deles apostam em corte de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic. Esse grupo argumenta que qualquer outra decisão colocaria por terra toda a filosofia do regime de metas diante do cenário benigno de inflação para o próximo ano. Os que apostam num corte menor ressaltam que as projeções do IPCA de 2007 estão no centro e não abaixo da meta do próximo ano por 47 semanas seguidas, segundo a pesquisa Focus. (Neusa Ramos, com Francisco Carlos de Assis e Célia Froufe, do AE Projeções)

Petróleo
Analistas esperam que os preços ampliem o movimento de alta para território recorde.

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Carteira: Unibanco (Julho)

Unibanco divulga carteira recomendada para o mês de julho com 20 ações
13/07/06 - 12h11
InfoMoney

O Unibanco divulgou sua carteira recomendada de ações para o mês de julho com vinte sugestões.

A carteira recomendada em junho obteve alta de 0,16%, ficando pouco abaixo do avanço de 0,28% do Ibovespa. Já no acumulado do ano, a carteira apresenta ganhos de 11,59%, acima do Ibovespa, que obteve no mesmo período valorização de 9,49%.

A instituição continua apostando que os setores como consumo e siderurgia devem apresentar crescimento ao longo do ano. Ainda com expectativa de que a volatilidade do mercado se reduza nas próximas semanas, o Unibanco mantém a recomendação de exposição overweight em bancos, e aumenta a exposição no setor de papel e celulose.

O portifólio inseriu duas ações neste mês, são elas: as ações preferenciais classe A da Telemar Norte Leste e as ações preferenciais da Brasil Telecom.

Confira as sugestões para julho:

Empresa Código Peso
Brasil Telecom Part BRTP3 1%
Brasil Telecom BRTO4 2%
Localiza RENT3 2%
TIM TCSL4 2%
Copel CPLE6 5%
Cemig CMIG4 3%
Itaú ITAU4 6%
Usiminas USIM5 10%
Net NETC4 4%
Gerdau Metalúrgica GOAU4 8%
Bradespar BRAP4 15%
Aracruz ARCZ6 2%
Petrobras PETR4 17%
Ambev AMBV4 4,5%
Bradesco BBDC4 7%
Lojas Americanas LAME4 4,5%
CPFL Energia CPFE3 3%
Vivo VIVO4 1%
Telemar TNLP4 1%
Telemar Norte Leste TMAR5 2%

Carteira: Santander (Conservador)

Ações: veja carteira com perfil conservador recomendada pelo Santander
13/07/06 - 10h47
InfoMoney

O Santander Banespa divulgou sua carteira recomendada de ações para investidores com perfil conservador. O portifólio conta com cinco ativos , cada um com participação de 20%.

O desempenho da carteira foi de 12,14% no ano, superior à valorização registrada pelo Ibovespa, de 8,70% no mesmo período.

Veja abaixo a composição completa da carteira:

Empresa Código Participação (20%)
AES Tietê GETI4 20
GOL GOLL4 20
Randon Participações RAPT4 20
Saraiva Livraria SLED4 20
Tractebel TBLE3 20

Carteira: Santander (Moderada)

Santander divulga sua carteira moderada com cinco sugestões de investimentos
13/07/06 - 09h50
InfoMoney

O banco Santander Banespa divulgou sua carteira moderada para o mês de julho. O portfolio pode ser considerado como uma boa alternativa aos investidores com maior aversão ao risco.

A instituição baseia as recomendações em papéis de empresas com bom potencial de valorização e retorno via dividendos e que estejam inseridas em setores que devem apresentar um desempenho superior ao da economia do país neste ano.

Confira a listada de recomendações:

Empresa Código Participação
Brasil Telecom Participações BRTP4 20%
CCR Rodovias CCRO3 20%
Pão de Açucar PCAR4 20%
Submarino SUBA3 20%
Vale do Rio Doce VALE5 20%

Carteira: Santander (Julho - 2)

Ações: Santander Banespa diz o que escolher e o que evitar no mês de julho
12/07/06 - 18h07
InfoMoney

Ao traçar um prognóstico para o comportamento do mercado brasileiro de renda variável, os analistas do Banco Santander Banespa listaram três ações consideradas top picks para o mês de julho.

Aparecem como preferidos da instituição os papéis preferenciais da Petrobras, os ordinários do Submarino e os preferenciais do banco Itaú. Confira na tabela abaixo as recomendações de forma mais detalhada.

Empresa Código Preço-alvo Dividend Yield Retorno Total Esperado
Petrobras PETR4 R$ 55,12 4,62% 25,92%
Submarino SUBA3 R$ 65,30 1,19% 51,94%
Itaú ITAU4 ER* - -
*Em Revisão

Exposição reduzida

No outro extremo, identificando papéis cuja performance deve ser inferior à média do mercado, o banco enumerou três ações nas quais, em sua opinião, investidores devem reduzir seu posicionamento no mês corrente.

São elas: as preferenciais classe A da Usiminas e as preferenciais da Vivo e da AmBev. Na tabela abaixo, apresentam-se as perspectivas da instituição para esses três ativos:

Empresa Código Preço-alvo Dividend Yield Retorno Total Esperado
Usiminas USIM5 R$ 86,10 5,18% 7,88%
Vivo Participações VIVO4 ER* - -
AmBev AMBV4 R$ 987,00 3,80% 9,70%

Análise setorial

Por fim, os analistas traçaram também suas perspectivas setoriais, com segmentos que devem apresentar desempenhos acima, em linha ou abaixo do Ibovespa. As recomendações por setor ficaram da seguinte forma:

Acima do Ibovespa Em linha com o Ibovespa Abaixo do Ibovespa

Petróleo & Gás Telefonia Fixa Petroquímico
Utilities Mineração Siderurgia
Bancos - Papel & Celulose

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Carteira: Santander (Julho)

Ações: Santander Banespa publica carteira arrojada para julho com quatro ativos
12/07/06 - 15h38
InfoMoney

O Santander Banespa divulgou as sugestões de sua carteira arrojada para julho, com quatro ativos selecionados de acordo com os critérios do banco.

O portfolio recomendado é formado por papéis de empresas com elevado grau de expectativa e, portanto, alto risco, sendo adequado para investidores com perfil agressivo.

Vale lembrar que a carteira arrojada do Santander Banespa acumula no ano valorização de 17,62%. No mesmo período, o Ibovespa subiu 8,44%.

Confira as sugestões da carteira arrojada:

Empresa Código Peso (%)
Banco do Brasil BBAS3 25
Gerdau GGBR4 25
Net NETC4 25
Petrobras PETR4 25

Carteira: (Elétrica)

Conheça as ações do setor elétrico mais recomendadas para o mês de julho
12/07/06 - 13h15
InfoMoney

Ocupando o quarto lugar entre as ações mais recomendadas pelos analistas para o mês de julho, com indicação de cinco instituições, as ações ordinárias da CPFL Energia não foram as únicas do setor lembradas pelos analistas.

Entre as empresas do setor elétrico, as ações preferenciais classe B da Copel dividiram o segundo lugar com as ações preferenciais da Cemig (CMIG4), que tiveram a compra recomendada por três instituições.

Na seqüência aparecem as ações ordinárias da Eletrobrás (ELET3), holding que atua como agente do governo no setor, cujas ações receberam duas recomendações de compra, assim como as ações ordinárias da Energias do Brasil.

Nove empresas do setor marcaram presença

No total, onze ativos e nove empresas do setor elétrico marcaram presença nas carteiras recomendadas pelos analistas para o mês de julho, já que outras seis ações tiveram sua compra recomendada por alguma das instituições.

Os papéis que receberam uma recomendação de compra e completam a lista das elétricas são os preferenciais classe B da Eletrobrás (ELET6) e da Celesc e as ações ordinárias da Cemig (CMIG3), da Tractebel, da Light e as preferenciais da Transmissão Paulista.

Carteira: (Bancos)

Saiba qual a ação do setor de bancos mais recomendada pelos analistas para julho
12/07/06 - 11h10
InfoMoney

Dentre as ações recomendadas pelos analistas para o mês de julho, os papéis preferenciais do Bradesco e as units do Unibanco são os que receberam o maior número de recomendação de compra dentre os do setor de bancos.

Neste contexto, ambos os ativos receberam quatro recomendações de compra. A título de comparação, os papéis preferenciais da Petrobras, receberam nove recomendações, e foram os mais votados no mês, seguidos pelas ações da Vale do Rio Doce, com oito recomendações.

Potencial de valorização atrativo

De maneira geral, o forte movimento de queda observado durante os meses de maio e meados de junho levaram as ações do setor a um patamar atrativo e, a despeito da recuperação que os papéis já apresentaram, ainda não retornaram para os níveis anteriores ao do forte recuo do Ibovespa.

Neste contexto, além de apresentarem potencial de valorização atrativo, seus bons fundamentos, principalmente no que se refere a Itaú e Bradesco, justificam as recomendações.

Papéis do Itaú em segundo lugar

Em segundo lugar, dentre os mais recomendados do setor, ficaram as ações do banco Itaú, com três recomendações de compra, seguida pelos papéis ordinários do Banco do Brasil e da Nossa Caixa, ambos com apenas uma recomendação de compra.

Apesar de não ser necessariamente do setor de bancos, as ações da holding Itaúsa, apresentaram quantidade maior de recomendações de compra do que a dos bancos estatais listados na Bovespa: três recomendações. É importante lembrar que apesar de ser uma holding, 91,2% dos seus investimentos está no setor financeiro, especificamente alocados no banco Itaú.

Carteira: Recomendação

Saiba qual é a ação mais recomendada pelos analistas para o mês de julho
12/07/06 - 10h37
InfoMoney

No mês de julho, as ações preferenciais da Petrobras receberam o maior número de recomendações de analistas, segundo levantamento realizado pela InfoMoney e que incluiu dez portfolios sugeridos por corretoras e bancos de investimentos.

Na abordagem de junho, as ações da estatal também ocupavam o topo das escolhidas. Como não houve uma alteração significativa de cenário desde então, os papéis foram recomendados pelas mesmas instituições no mês corrente. As dez carteiras selecionadas são de: ABN Amro, Ágora, Banco Espírito Santo, Fator, Pactual, Pilla, Planner, Safra, SLW e Senso.

Petrobras encabeça a lista

No topo da lista aparecem as ações preferenciais da Petrobras, que são recomendadas em nove das dez carteiras sugeridas pelos analistas.

O elevado patamar dos preços do petróleo no mercado externo e a obtenção da auto-suficiência brasileira na commodity garantiram valorização de cerca de 21% aos papéis da estatal desde o início do ano.

Para o resto de 2006, a expectativa é de que a companhia exporte mais petróleo do que importa pela primeira vez em sua história, graças ao elevado crescimento da produção.

Vale na segunda posição

Na segunda posição, as ações preferenciais classe A da Vale do Rio Doce contaram com oito recomendações, diante de um cenário considerado bastante favorável ao mercado de minério de ferro.

Logo depois aparecem as ações ordinárias da CSN, com sete recomendações, seguidas por quatro papéis empatados com cinco recomendações: Net PN, CPFL Energia ON, Gerdau PN e Usiminas PNA.

Confira a lista das dez mais recomendadas:

Ação Recomendações:

Petrobras PN 9
Vale PNA 8
CSN ON 7
CPFL Energia ON 5
Gerdau PN 5
Usiminas PNA 5
NET PN 5
Unibanco UNT 4
Bradesco PN 4

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Carteira: SLW (semana)

Carteira de ações: SLW divulga cinco recomendações para a semana
10/07/06 - 16h00
InfoMoney

A corretora de valores SLW divulgou nesta segunda-feira cinco alternativas de investimento em sua carteira recomendada de ações para a semana.

Como critério de escolha, os analistas da SLW levam em consideração tanto o risco quanto o retorno esperado dos papéis, assim como os fundamentos das empresas selecionadas.

Destaque para a substituição das units da ALL pelas ações ordinárias da CCR; e das ações ordinárias da Copasa pelas ações ordinárias do Submarino.

Confira as sugestões

Empresa Código Preço justo Upside*
CCR Rodovias CCRO3 R$ 25,40 42,13%
Bradesco BBDC4 R$ 113,00 66,86%
Net NETC4 R$ 1,36 21,42%
Submarino SUBA3 R$ 49,00 10,41%
Energias BR ENBR3 R$ 40,41 38,91%
*Com base nas cotações de 10 de julho.

Recomendações:

- CCR:
No curto prazo a CCR tem um elevado potencial de crescimento, com expansão de negócios para outros segmentos e no exterior.

- Bradesco:
O favorável cenário de controle do nível de preços no país beneficia o crescimento da renda da população, contribuindo para os resultados do banco.

- Net:
A opção pelas ações da Net é recomendada para investidores que buscam forte crescimento nos próximos anos. Em destaque, a reestruturação do endividamento da empresa.

- Submarino:
Teve forte crescimento de vendas no segundo trimestre de 2006, corroborando expansão do negócio de varejo virtual no Brasil.

- Energias BR:
As notícias sobre o start up da unidade de Peixe Angical e o anúncio de venda da energia de Santa Fé devem impulsionar as ações da companhia.

domingo, 9 de julho de 2006

Artigo: "Como uma Corrente de Analistas Financeiros Lê o Futuro em Gráficos de Ações"

Como uma corrente de analistas financeiros lê o futuro em gráficos de ações.
Por Alexandre Teixeira
Isto É Dinheiro
09-07-06

Eles não são místicos, mas pertencem a uma corrente de pensamento que, para os leigos, parece uma seita esotérica. Dizem-se capazes de ler o futuro em gráficos, onde enxergam figuras como a de um Buda meditando ou um homem enforcado. Parte importante de suas teorias é elaborada a partir da Seqüência de Fibonacci, imortalizada em uma das pistas para o “simbologista” Robert Langdon no best seller O Código Da Vinci. Os personagens. personagens em questão são analistas de mercado, trabalham em bancos ou corretoras e dedicam-se a recomendar compras e vendas de ações. Chamam-se analistas gráficos ou técnicos e, na turbulência que sacudiu os mercados nos últimos dois meses, provocaram seus colegas ortodoxos, gabando-se de ter antecipado a virada do mercado, a partir de 9 de maio. Com a ajuda de Fernando Góes, analista gráfico da corretora Ágora Senior, DINHEIRO desvenda a seguir os mistérios dessa versão financista de O Código Da Vinci.

A REVELAÇÃO

O ponto de partida para o desenvolvimento desta trama está em um mercado de arroz na cidade de Sakata, no Japão do século 18. Foi ali que um negociante conhecido como Homma criou os fundamentos da análise gráfica. Fez isso desenhando durante anos os preços de abertura e fechamento do mercado até detectar padrões de comportamento cíclicos que lhe permitiam antecipar movimentos. Um dos gráficos assim criado lembrava o formato de um Buda meditando. Rebatizado de “figura ombro-cabeça-ombro” ao ser adaptado à teoria ocidental, tornou-se um clássico da análise técnica, muito usado até hoje.

A TEORIA DE DOW

Mais de um século depois, em Nova York, Charles H. Dow, fundador da agência de notícias Dow Jones, formulou a primeira teoria ocidental para o estudo do movimento dos preços por meio de gráficos, que norteia a análise técnica até os dias de hoje. Mas os padrões encontrados em Sakata, reunidos na chamada “Teoria de Candlestick (castiçal, já que os gráficos de Homma eram em forma de vela)” ainda são muito usados atualmente.

AS ONDAS DE ELLIOT

Há uma série de vertentes alternativas da análise gráfica, como a “Teoria das Ondas de Elliot”, de 1939, que defende que o mercado de ações segue um padrão de cinco ondas de subida e três ondas de descida para completar um ciclo. Cada grafista tem suas preferências e vários deles usam um pouco de cada uma. “O mais importante”, diz Góes, “é que a análise gráfica está sempre refletindo a psicologia das massas, oscilando entre otimismo e pessimismo, em ciclos que tendem a se repetir”.

SEQÜÊNCIA DE FIBONACCI

Dentro de toda essa discussão sobre ciclos é que entra a Seqüência de Fibonacci – que se forma somando um número ao anterior infinitamente, como em “1,1,2,3,5,8,13”. Criado pelo matemático italiano Leonardo de Pisa (Fibonacci é uma corruptela de Filho de Bonaccio), no século 12, este padrão é encontrado em constelações, nos ciclos das marés e até nas proporções do corpo humano. Da Vinci a chamava de Divina Proporção e a usou em muitos de seus trabalhos. “Como a natureza, o mercado também segue o padrão”, diz Góes. “Após configurar um gráfico, apontando alta ou baixa da bolsa, podemos projetar para onde o mercado vai usando Fibonacci”, ensina.

PROFECIA REALIZADA

Mesmo os mais céticos surpreendem-se com a capacidade da análise gráfica em antecipar o movimento dos mercados. “Antes do atentado de 11 de setembro, tínhamos gráficos totalmente configurados para quedas, com grandes figuras apontando nessa direção”, lembra Góes. Pode ser coincidência. E há até quem diga que insiders da Al Qaeda se posicionaram no mercado antecipando a grande baixa. “O importante é que estava tudo estampado nos gráficos, e a queda realmente veio”, pontifica o analista.

NÃO PERGUNTE POR QUÊ

A bola de cristal dos grafistas teria funcionado, também, na reversão de expectativas na bolsa no último mês de maio. O mercado subia de vento em popa, até que uma súbita reviravolta mudou a direção das cotações das ações, que despencaram. “Isso também foi antecipado por uma figura de queda, a chamada ombro-cabeça-ombro”, afirma Góes. Segundo ele, o analista gráfico não está interessado nas razões do mercado, mas sim no seu modus operandi. Em outras palavras, se quiser decifrar este código, não pergunte por que os preços sobem e descem, mas como e quando isso acontece.

Comentário: As Escolhas para a Retomada da Alta

AS ESCOLHAS PARA A RETOMADA DA ALTA
http://ghitnick.com - 09jul06

A retomada da alta de longo prazo parece ser o cenário mais provável para o medio prazo, podendo até já estar em marcha, depois de uma longa correção que se iniciou em janeiro e teve uma baixa brusca entre maio e junho.

A escolha de papéis para uma carteira, evidentemente, depende das premissas pessoais dos investidores (seus prazos, atitude em relação a risco etc.), mas algumas tendências em relação aos diversos ativos podem ser colocadas tendo em vista a conjuntura interna e externa. Os pontos fundamentais a considerar seriam uma provável desvalorização do Real frente às principais moedas, a manutenção dos atuais níveis de crescimento do PIB nacional e da economia mundial, a manutenção também da evolução atual dos índices de inflação e a pouca influência das eleições no andamento de nossa economia.

Vale e Petrobrás, as duas líderes do mercado, seguem com excelentes perspectivas de apresentar lucros recordes nos próximos trimestres: a Vale, por ter conseguido mais um aumento em seus preços internacionais e pela possível valorização do dólar e a Petrobrás, pela conquista da auto-suficiência e pelos ganhos em contenção de custos e outros fatores de eficiência já obtidos e mais os acenados pelo seu Plano Estratégico, há pouco divulgado.

Os grandes bancos continuam mantendo sua rentabilidade patrimonial em todas as conjunturas e são sempre escolhas tranqüilas, ainda que com P/L um pouco acima da media.

A siderurgia parece ter alcançado um momento de consolidação, depois de grandes ganhos de margem em 2005. A demanda interna continua apenas regular, a externa estabilizou e o problema é a manutenção das margens tendo em vista os novos aumentos em vários de seus insumos básicos. As cotações até não estão altas proporcionalmente, pela desconfiança do mercado em relação ao setor, mas sua evolução tem que ser acompanhada com cuidado.

O setor petroquímico segue com os mesmos problemas dos últimos anos, o aumento do custo da nafta, a fraqueza do mercado interno e a progressivamente cada vez mais acirrada competição internacional, já que é uma das áreas onde mais se tem inaugurado novas plantas pelo mundo afora. Continua bastante difícil formar os preços para os consumidores finais com toda essa problemática e ainda os problemas inerentes ao custo Brasil.

Papel e celulose é uma atividade que contou com grandes investimentos, sobrecarregando as empresas do setor, mesmo depois de alguma consolidação e onde se perdeu eficiência nos últimos dois ou três anos. Todos os relatórios especializados mais recentes estão otimistas em relação aos resultados a partir do segundo semestre ora em curso e é algo a se conferir.

Entre as concessionárias, a evolução recente da inflação vai provocar ajuste tarifários mínimos e a provável valorização do dólar deve modificar as receitas financeiras contábeis para pior, em relação aos trimestres mais recentes. A Telemar tem como atração incerta a possibilidade de levar adiante seu plano de reorganização e o mesmo pode acontecer com a Eletropaulo, mas teles, elétricas e outras permanecem com perspectivas pouco animadoras.

Nos setores de comércio, alimentos e construção civil, os lucros não melhoraram, apesar das eternas esperanças de alguns analistas em torno de um possível efeito do crescimento da economia interna nesses segmentos (o que não tem se confirmado).

Nos papéis de lançamentos, mantidos ainda em cotações absurdamente otimistas em relação aos fundamentos das empresas, a torcida é que uma nova série de eventos não esvazie os fundos de sustentação atualmente mantidos.

Entre as demais, sempre há excelentes oportunidades no arbitramento entre cotação e valor econômico verdadeiro.

Por: Jayme Ghitinick

sexta-feira, 7 de julho de 2006

Carteira: Planner (Julho)

Corretora Planner divulga sua carteira recomendada para julho de 2006
07/07/06 - 10h45
InfoMoney

A corretora Planner divulgou, na última quinta-feira (6), sua carteira sugerida de ações para o mês de julho de 2006.

Dos 15 ativos que compunham a carteira no mês de maio, foram excluídos os de Coteminas, Cemig, Celesc, Transmissão Paulista e Brasil Telecom Participações. No lugar destes, foram acrescentados os papéis de Natura, Duratex, Arcelor Brasil, CPFL Energia e Energias do Brasil.

As ações de Vale do Rio Doce, Bradesco, Itaú, Petrobras e Telemar possuem as maiores participações individuais, com 10% cada uma.

Confira as sugestões dos analistas:

Empresa Código Preço Alvo (R$) Upside(%) Peso (%)
Natura NATU3 28,00 23,35 5
Duratex DURA4 21,60 10,83 5
Vale do Rio Doce VALE5 46,80 6,17 10
CSN CSNA3 76,00 9,35 5
Usiminas USIM5 83,00 6,89 5
Arcelor Brasil ARCE3 35,00 4,42 5
Banco Itaú ITAU4 71,10 12,72 10
Unibanco UBBR11 30,70 7,68 5
Bradesco BBDC4 74,50 10,69 10
Petrobras PETR4 48,30 11,86 10
CPFL Energia CPFE3 29,50 11,49 5
Energias BR ENBR3 29,00 7,41 5
Eletrobrás ELET6 45,00 0,22 5
Telemar TNLP4 32,60 17,27 10
Telesp TLPP4 50,80 10,43 5

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Comentário: Rentabilidade da Bolsa nos Últimos 10 anos

Rentabilidade da Bolsa nos últimos 10 anos.

O índice da Bolsa de Valores de S. Paulo valorizou-se mais de 1.000% em torno de 10 anos. Ou seja, multiplicou o capital investido por 10. Bolsa é uma aplicação de risco, todos sabemos, mas no longo-prazo, esse risco se dilui bastante. Basta apenas escolher as ações sólidas e que apresentam resultados constantes e ascendentes. Nesse mesmo período, temos ações que se valorizaram mais de 7.000%, ou seja, multiplicou por 70 o capital investido. A chave para bons resultados no mercado de ações é escolher empresas sólidas com boas perspectivas de negócios e que respeitem o acionista minoritário, também conhecido como pequeno investidor. A paciência também é chave e quesito fundamental para a boa lucratividade de um portfólio acionário. É normal em certos momentos, o seu investimento parecer ruim ou até perdedor, mas tendo paciência e sabedoria, essa perda momentânea se transforma em lucro.

Forte abraço,

Marcelo Faro

Carteira: Pilla (mês de Julho)

Pilla Corretora divulga sua carteira recomendada para julho
06/07/06 - 10h35
InfoMoney - SÃO PAULO

A corretora de valores Pilla atualizou sua carteira recomendada para o mês de julho. Os papéis que compõem o portfolio possuem bom potencial de valorização e retorno via dividendos.

As maiores apostas da carteira continuam sendo as ações preferenciais da Petrobras e Vale do Rio Doce. As únicas mudanças em relação ao último mês foram a saída dos papéis da Arcelor e a entrada de Unibanco e Usiminas.

Confira na tabela abaixo todas as recomendações:

Empresa Código Dividend Yield (%)
12 meses Peso (%)
Bradesco BBDC4 2,6 8
CSN CSNA3 9,7 10
Gerdau Met. GOAU4 5,0 10
Petrobras PETR4 2,6 21
Telemar TNLP4 5,7 9
Telesp TLPP4 15,2 10
Tractebel TBLE3 8,1 6
Unibanco Units UBBR11 3,4 5
Usiminas USIM5 6,9 5
Vale do Rio Doce VALE5 3,1 16

Carteira: Senso (mês de Julho)

Senso Corretora divulga portfolio recomendado para julho, sem alteração
06/07/06 - 09h18
InfoMoney - SÃO PAULO

A Senso Corretora manteve inalterada a seleção de ativos de sua carteira recomendada para o mês de julho, divulgada na última quarta-feira.

Em evidência, as ações preferenciais da Petrobras e as preferenciais classe A da Vale do Rio Doce, que, juntas, têm peso de 45% na carteira, seguidas pelos papéis da Usiminas, com participação de 15% no portfolio recomendado.

Destaques

As ações preferenciais da Cemig estão em primeiro lugar, em termos de potencial de valorização, com um upside aproximado de 47%.

Contudo, a corretora destaca outros setores, dando seqüência à aposta nos papéis de empresas de mineração, siderurgia e petróleo.

Confira na tabela abaixo todas as recomendações

Empresa Código Participação (%) Preço Alvo (R$) Upside(%)
Vale VALE5 20 64,49 46,30
Petrobras PETR4 25 58,26 34,92
Cemig CMIG4 10 135,00 47,03
Arcelor Brasil ARCE3 10 44,00 31,26
Itausa ITSA4 10 11,20 28,44
Gerdau GGBR4 10 42,07 29,25
Usiminas USIM5 15 103,49 33,28

Carteira: Senso (Dividendos)

Senso Corretora divulga carteira com boas pagadoras de dividendos para julho
05/07/06 - 16h01
InfoMoney - SÃO PAULO

A Senso Corretora divulgou nesta quarta-feira (5) a sua carteira recomendada de ações com base em dividendos para o mês de julho.

A lista de sete dos melhores ativos da Bovespa, segundo o critério da corretora de remuneração via proventos, não contém nenhuma alteração em relação ao portfolio de junho.

Na definição da carteira, os analistas focam suas avaliações em yields atrativos. Isto é, em empresas que ofereçam fluxo de caixa robusto e previsível, resultados sólidos e, conseqüentemente, bons dividendos.

Confira as sugestões para julho:

Empresa Código Preço-alvo Upside Peso
Bradesco BBDC4 R$ 106,00 56% 15%
Telesp TLPP4 R$ 63,30 37% 15%
Metalúrgica Gerdau GOAU4 R$ 53,45 33% 15%
Cemig CMIG4 R$ 135,00 47% 15%
Usiminas USIM5 R$ 103,49 33% 15%
Itaúsa ITSA4 R$ 11,20 28% 15%
CSN CSNA3 R$ 77,00 10% 10%

Comentários: IBOVESPA - Cenário Favorável e Cautela

Cenário é favorável para o Ibovespa, mas ainda não há tendência de alta
05/07/06 - 18h00
InfoMoney - SÃO PAULO

Apesar da queda do Ibovespa nesta quarta-feira ter sido favorecida por temores acerca de conflitos geopolíticos com a Coréia do Norte, analistas já esperavam alguma correção do índice das 56 ações mais negociadas da Bovespa. Isso porque o índice vem de cinco valorizações consecutivas.

Segundo o analista técnico Alex Rocha Moreira, este movimento de correção pode se estender até três pregões e, enquanto o índice estiver acima do 35.500, não há motivos para grandes preocupações, já que o momento é visto como positivo pelo analista. Contudo, Alex lembra que ainda não há uma tendência de alta definida, a despeito da forte recuperação recente.

Neste contexto, a cautela ainda é recomendada, já que ainda não há como ter certeza de que o movimento recente não se trata apenas de uma correção visando novas quedas, ressalta o analista Marcelo Grande, que lembra que o Ibovespa ainda tem uma forte resistência no nível dos 38.300 pontos...

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Artigo: "U.S. Treasuries Drop After Private Report Shows June Job Growth of 368,000"

O mercado americano, hoje está sendo fortemente impactado, pela divulgação do relatório da ADP EMPLOYER SERVICES. A ADP é uma consultoria econômica focada em serviços de previsão sobre o mercado de trabalho americano. Estatísticas anteriores apontam um alto grau de acerto de suas previsões. A previsão divulgada no dia de hoje, aponta um crescimento de 368.000 novas vagas no mercado de trabalho americano, número muito superior ao esperado pela maioria do mercado. Se a ADP acertar novamente, isso indicará que a economia americana continua aquecida. Podendo, dessa forma, suscitar novos aumentos na taxa de juros americana. Agora, se o próximo relatório de emprego indicar um número abaixo desse esperado, poderemos ter uma reversão desse "susto" de hoje.

Forte abraço,

Marcelo Faro

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U.S. Treasuries Drop After Private Report Shows June Job Growth of 368,000

July 5 (Bloomberg) -- U.S. 10-year Treasuries fell the most in three weeks after a private report estimated U.S. companies last month added the most jobs since at least 2001, fueling speculation the Federal Reserve will raise interest rates again.

The report comes two days before the government's employment report for June, among the releases most closely watched by bond investors as an indication of the economy's strength. Futures traders added to bets the Fed will lift the overnight lending rate between banks after ADP Employer Services said companies added 368,000 jobs.

``Getting a strong employment report like this is going to cause some nervousness in the market and selling of bonds,'' said Paul Horrmann, a broker and Treasury market strategist at ICAP Plc in Jersey City, New Jersey, the world's biggest inter-dealer broker. ``It's some more evidence the employment picture is little more rosy.''

The yield on the benchmark 10-year note rose 9 basis points, the most since June 14, to 5.24 percent at 10:19 a.m. in New York, according to bond broker Cantor Fitzgerald LP. Bond yields move inversely to prices. A basis point is 0.01 percentage point.

The price of the 5 1/8 percent note due in May 2016 fell 11/16, or $6.88 per $1,000 face amount, to 99 1/8, the biggest drop since June 14. The benchmark 30-year bond fell more than 1 point.

The Labor Department report, which also covers government jobs, is forecast to show job creation rebounded to 158,000 from 75,000 in May, a seven-month low.

Factory Orders Rise

Treasuries extended their drop after a Commerce Department report showed factory orders rose 0.7 percent in May following a revised 2 percent drop in the prior month. Orders were expected to rise 0.1 percent, according to the median forecast of 60 economists in a Bloomberg News survey.

U.S. financial markets were closed yesterday for the Independence Day holiday. Benchmark 10-year notes erased earlier gains, which came after North Korea test-fired at least seven missiles over the Sea of Japan, ignoring warnings from the U.S., China, Japan, South Korea and Russia.

The increase in jobs was the largest since ADP began keeping records in January 2001. The monthly report is based on a sampling of 225,000 businesses with about 14 million workers on payrolls. The company says there is a 90 percent correlation between its data and the Labor Department's monthly private employment figures.

``The market expects the Fed will respond more to this,'' said Graig Fantuzzi, a Treasury trader at Morgan Stanley in New York. ``The Fed is in a data-dependent stage and is concerned about resource constraints on the economy.''

Traders increased bets the Fed will lift the benchmark rate for an 18th straight time when it meets next month, to 5.5 percent. The chances the bank will add another quarter-point is about 74 percent, according to futures markets.

Inflation Concern

Treasuries dropped July 3 after a report showed prices paid by manufacturers rose more than economists forecast last month. The notes had their biggest two-day rally since the start of June last week after the Fed said ``incoming information'' would determine whether further rate increases are needed to keep inflation in check.

The Institute for Supply Management may say tomorrow its index of non-manufacturing businesses, including banks, builders, real-estate agents and retailers, was 59 in June from 60.1 the month before, according to the median estimate of 60 economists surveyed by Bloomberg. Readings greater than 50 signal expansion.

Declines in Treasuries may be limited because previous ADP reports have estimated more private employment gains than the Labor Department subsequently documented. ADP estimated 122,000 new private-sector jobs for May, while the government counted 67,000. For February, ADP estimated 342,000 new jobs, and the government tally was 168,000.

``The history of this number being a good leading indicator is shaky at best,'' Andy Brenner, head of global fixed income at Hapoalim Securities in New York, wrote in an e-mail to clients.

North Korea

The 10-year note yield fell 1 basis point in Asian trading as concern about security in the region spurred investors to seek the safety of debt.

Treasuries are considered low risk due to their regular fixed payments and lower chance of default because of their top credit rating and payment guarantees.

The North Korean tests included the failed launch of a long- range missile that vanished after 40 seconds, White House National Security Adviser Stephen Hadley said in Washington. The tests are ``provocative behavior,'' he said.

``It's causing a little bit of a ripple in the market,'' said Grant Hassell, who helps manage $2.2 billion of debt at AMP Capital Investors in Wellington, New Zealand.

To contact the reporter on this story:
Elizabeth Stanton in New York at estanton@bloomberg.net;
Michael McDonald in New York at
mmcdonald10@bloomberg.net.
Last Updated: July 5, 2006 10:22 EDT

Carteira: Senso (Small Caps)

Senso Corretora atualiza carteira de Small Caps para o mês de julho
05/07/06 - 14h51
InfoMoney - SÃO PAULO

Visando boas alternativas de investimento entre papéis por vezes fora do foco do mercado, os analistas da Senso Corretora atualizaram sua carteira small caps para julho.

Dele fazem parte papéis de empresas que não estão entre as maiores da Bovespa, mas ainda representam boas oportunidades de investimento. Não houve alterações entre os papéis integrantes do portifólio sugerido, tendo sido mantidas as mesmas sugestões do mês anterior.

Em linhas gerais, pode-se notar uma ampliação dos potenciais de valorização das ações, dada a fraca performance da bolsa como um todo em junho.

Veja os sete indicados para julho:

Empresa Código Participação Preço-alvo Upside
Natura NATU3 15% R$ 28,50 25%
Lojas Americanas LAME4 15% R$ 103,18 32%
Confab CNFB4 15% R$ 4,70 12%
CPFL Energia CPFE3 15% R$ 43,29 64%
Duratex DURA4 15% R$ 29,50 51%
Randon RAPT4 15% R$ 11,31 59%
Marcopolo POMO4 10% R$ 9,90 42%

Histórico comparado

Durante os seis primeiros meses de 2006, o portifólio definido pela Senso acumulou rentabilidade de 0,95%. Como base de comparação, o Ibovespa somou alta de cerca de 9% no mesmo período.

Carteira: Itaú (Top Five)

Conheça as ações Top Five recomendadas pela Itaú Corretora para julho
05/07/06 - 14h15
InfoMoney - SÃO PAULO

O banco Itaú divulgou, na última segunda-feira, sua carteira recomendada de ações Top 5 para julho, realizando três trocas nos ativos que integravam a carteira proposta para o mês anterior.

Diante das perspectivas de que a realização de uma oferta pública de uma petrolífera na Rússia leve investidores institucionais a se desfazerem parcialmente e temporariamente das ações da Petrobras, os analistas optaram por retirar estes papéis da carteira.

Duas elétricas na seleção

No setor elétrico, que agora conta com a participação de duas representantes entre as escolhidas pelo Itaú, os papéis da Copel cederam espaço para as ações ordinárias da Light e da CPFL Energia, já que o noticiário tem sido mais positivo para as entrantes.

Já a inclusão da Usiminas está baseada no fato de que os preços dos produtos siderúrgicos continuam em alta, nas perspectivas otimistas em relação aos resultados da companhia no segundo trimestre e na expectativa de reajuste de preço no mercado interno.

Apenas dois papéis mantidos

O banco ressaltou que apesar de ter excluído as ações do Bradesco da seleção, a ação segue com bom upside. Já as ações preferenciais da Duratex e as preferenciais classe A da Suzano Bahia Sul continuam baratas e com upside atrativo e, por isso, seguem entre as escolhidas.

Confira as cinco recomendações do Itaú:

Empresa Código Preço-alvo Upside*
Light LIGT3 R$ 31,00 112,5%
Usiminas USIM5 R$ 104,00 31,7%
Duratex DURA4 R$ 29,25 43,5%
Suzano Bahia Sul SUZB5 R$ 17,50 34,1%
CPFL Energia CPFE3 R$ 39,00 37,8%
*Com base nas cotações de 03 de julho

Carteira: Fator (Dividendos)

Fator Corretora divulga carteira de dividendos para o mês de julho sem alterações
05/07/06 - 10h25
InfoMoney - SÃO PAULO

A Fator Corretora divulgou na última terça-feira (5) a sua carteira recomendada de dividendos para o mês de julho. O portfolio não tem nenhuma alteração em relação à carteira de junho, mantendo os mesmos três ativos em sua composição.

Carteira de dividendos
Com ênfase na distribuição de proventos e bonificações, a carteira tem por objetivo listar as melhores opções de investimento dentre as ações listadas na Bovespa.

Na escolha das ações que fazem parte desta carteira, os analistas focam suas avaliações em yields atrativos e de preferência pouco voláteis.

Desta forma, as recomendações se baseiam em empresas que ofereçam uma maior previsibilidade de fluxo de caixa, resultados e, conseqüentemente, dividendos.

Confira as recomendações para esse mês de julho:

Empresa Código Preço Alvo (R$) Upside Yield
esperado Peso

AES Tietê GETI4 67,00 28% 12,8% 40%
Telesp Fixa TLPP4 69,70 51% 14,5% 40%
Telemar NLeste TMAR5 74,50 75% 15,3% 20%

Carteira: Ágora Senior (Dividendos)

Conheça as apostas da carteira de dividendos da Ágora Senior
05/07/06 - 10h02
InfoMoney - SÃO PAULO

Na última terça-feira, 4 de julho, a corretora Ágora divulgou sua carteira recomendada de dividendos, que compila uma seleção de cinco ativos com base na distribuição regular de proventos em 2006 e 2007.

Segundo as estimativas dos analistas, os yields das ações que compõem a carteira, estimados para 2006 e 2007, são, em média, de 10%. Isto representa mais que o dobro esperado para aproximadamente 95% das ações pertencentes ao Ibovespa neste quadrimestre (maio/agosto 2006).

A corretora alerta que não fez nenhuma alteração na carteira de julho, quando os analistas acreditam que a bolsa continuará a depender das flutuações nos EUA. Papéis como Eternit ON, Telesp PN e Bradesco PN visam a proteção do investimento no caso de aumento da incerteza no cenário internacional.

Conheça a carteira

Empresa Código Preço Alvo Upside* Yield 06/07
Eternit ETER3 R$ 15,87 57,9% 10,3% 12,0%
Usiminas USIM5 R$ 101,68 28,7% 6,1% 6,2%
Confab CNFB4 R$ 5,87 38,3% 5,1% 10,1%
Met. Gerdau GOAU4 R$ 57,44 40,2% 5,7 7,3
Telesp TLPP4 R$ 64,00 41,4% 13,0% 20,0%
*Com base nas cotações de 3 de julho.

Histórico comparado
No mês de junho, a carteira de dividendos valorizou-se em 2,5%, contra uma alta de apenas 0,27% do Ibovespa.

Carteira: SLW (mês de Julho)

SLW divulga sua carteira recomendada de ações com 12 sugestões para julho
05/07/06 - 09h21
InfoMoney
SÃO PAULO

A corretora SLW divulgou na última terça-feira (4) a sua carteira recomendada de ações para o mês de julho, na qual ela lista as 12 principais apostas dos analistas dentre papéis negociados na Bovespa.

Alterações

O portfolio contém alterações em relação à carteira de junho. Foram retiradas as ações ordinárias da Perdigão e da CCR, as preferenciais da Petróleo Ipiranga e da Contax e as preferenciais classe B da Aracruz.

Para serem incluídos os papéis ordinários da CSN, da Lojas Renner e da Totvs, os preferenciais da Cemig e as units do Unibanco.

Destaques

Quanto à contribuição setorial, o destaque deste mês fica com o elétrico, que, representado por ações de Cemig, CPFL e Energias Brasil, tem uma parcela de 25% na carteira. Na seqüência, aparece o setor de bancos, que com dois papéis atinge participação de 20%.

Confira as sugestões dos analistas:

Empresa Código Setor Peso Preço justo upside
Petrobras PETR4 Petróleo 5% R$ 55,00 27%
Vale VALE5 Mineração 10% R$ 58,00 32%
CSN CSNA3 Siderúrgico 10% R$ 74,00 6%
Gerdau GGBR4 Siderúrgico 5% R$ 43,00 32%
CPFL Energia CPFE3 Energia 5% R$ 40,00 51%
Cemig CMIG4 Energia 10% R$ 120,00 31%
Energias do Brasil ENBR3 Energia 10% R$ 40,41 50%
Bradesco BBDC4 Bancos 10% R$ 113,00 67%
Unibanco UBBR11 Bancos 10% R$ 51,00 79%
Lojas Renner LREN3 Varejo 10% R$ 120,00 3%
Totvs TOTS3 Outros 10% ND ND
Net NETC4 TV a cabo 5% R$ 1,36 16%

Carteira: Fator (Small Caps)

Carteira Small Caps para julho da Fator tem quatro novas ações
05/07/06 - 08h41
InfoMoney
SÃO PAULO

Os analistas da Fator Corretora divulgaram na última terça-feira (4) seu portfolio recomendado de ações Small Caps para julho de 2006. Dele fazem parte papéis de empresas que não estão entre as maiores da Bovespa, mas ainda representam boas oportunidades de investimento.

A carteira Small Caps é composta por ações com valor de mercado não superior a R$ 2 bilhões e volume médio diário de R$ 10 milhões. A relação apresentada pela corretora é composta por doze papéis para este mês.

Destaques da carteira

A corretora excluiu três papéis de sua carteira recomendada de maio, das seguintes empresas: Refinaria Ipiranga, Alpargatas e Klabin. No lugar deles, passaram a fazer parte as ações de Contax, Randon Participações, Lojas Americanas e Saraiva.

A ação com maior peso é a mesma da recomendação de maio, da WEG, representando agora 15% do portifolio.

Veja abaixo a composição completa da carteira Small Caps sugerida para o mês de junho:

Empresa Código Preço-alvo*
WEG WEGE4 R$ 11,70
UOL UOLL4 R$ 25,15
Contax CTAX4 R$ 3,26
Natura NATU3 R$ 26,20
Iochpe-Maxion MYPK4 R$ 24,80
OHL OHLB3 R$ 31,00
Vivax VVAX11 R$ 40,25
Randon Part RAPT4 Em revisão
Lojas Americanas LAME4 R$ 103,05
Bardella BDLL4 Em revisão
Marcopolo POMO4 R$ 7,10
Saraiva Livraria SLED4 R$ 25,71

*Com base em dezembro de 2006

Carteira: Fator Corretora (Large Caps)

Fator Corretora publica carteira de ações Large Caps para o mês de julho
04/07/06 - 17h35
InfoMoney
SÃO PAULO

Os analistas da Fator Corretora divulgaram nesta terça-feira sua carteira recomendada de Large Caps para o mês de julho. O portfolio reúne 12 papéis de empresas de grande porte, listados no Ibovespa ou no IBrX-50.

Em junho, a carteira Large Caps caiu 1,3%, enquanto o Ibovespa avançou 0,3% e o IBX-50 caiu 0,4%. Os maiores acertos foram as ações preferenciais da Telesp e as preferenciais classe B da Copel que subiram 8,5% e 7,4%, respectivamente.

As ações que tiveram as piores performances foram as ordinárias da Telemar (-8%) e da CPFL (-7,6%).

Confira abaixo a composição do portfolio Large Caps sugerido para julho de 2006:

Empresa Código Preço-alvo* Upside
Petrobras PETR4 R$ 58,85 36,3%
Telemar TNLP3 R$ 117,50 99,5%
CPFL Energia CPFE3 R$ 37,00 39,8%
Itausa ITSA4 Em Revisão -
Vale do Rio Doce VALE5 R$ 64,00 45,2%
Net NETC4 R$ 1,45 23,9%
Gerdau GGBR4 Em revisão -
Copel CPLE6 R$ 30,00 47,1%
VCP VCPA4 R$ 44,55 31,4%
Telesp Fxa TLPP4 R$ 69,70 51,5
CCR CCRO3 R$ 21,50 21,5%
AmBev AMBV4 R$ 1.193,00 32,6%

*Preço-alvo estipulado para dezembro de 2006.

terça-feira, 4 de julho de 2006

Carteira: Ágora Senior (moderada)

Ágora divulga recomendações de sua carteira moderada para julho
04/07/2006 16:55
InfoMoney
SÃO PAULO

A corretora Ágora divulgou nesta terça-feira (4) sua carteira moderada para julho. O portfolio contém alterações ante a carteira de junho e pode ser considerado como uma boa dica aos investidores com maior aversão ao risco neste início de mês.

A instituição baseia as recomendações em papéis de empresas com bom potencial de valorização e retorno via dividendos e que estejam inseridas em setores que devem apresentar um desempenho superior ao do PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2006 e 2007.

Perspectivas

Para julho, os analistas da Ágora ainda prevêem uma certa volatilidade no mercado acionário brasileiro, mesmo após as sinais do Fomc terem amenizado os temores de continuidade do aperto monetário nos EUA.

Alterações

Entre as alterações da carteira moderada, que acumula um desempenho superior ao do Ibovespa no ano, a corretora retirou as ações ordinárias da Telemar e incluiu as preferenciais da VCP, com peso de 4,7%. Destacando os fundamentos e também a alta nos preços de celulose no cenário externo.

Outra mudança foi a redução do peso das ações preferenciais do Itaú com o objetivo de ampliar a participação das preferenciais do Bradesco, que agora representa 12,6%. Ficando atrás somente de Petrobras, que tem 16,4%, o maior peso da carteira.

Confira na tabela abaixo todas as recomendações:

Empresa Código Preço Alvo (R$) Upside(%) Peso (%)
AmBev AMBV4 1.252,38 33 10,3
Petrobras PETR4 56,00 28 16,4
ALL ALLL11 ER* - 5,3
Vale do Rio Doce VALE3 65,13 21 11,4
Confab CNFB4 5,87 38 3,7
CSN CSNA3 87,47 22 9,7
Usiminas USIM5 101,68 28 11,7
Cemig CMIG4 135,00 40 5,4
CPFL Energia CPFE3 36,00 27 4,2
VCP VCPA4 41,00 20 4,7
Bradesco BBDC4 106,42 51 12,6
Itaú ITAU4 82,13 25 4,6
* Em revisão

Carteira: Ágora Senior (mês de Julho)

Ágora publica carteira arrojada de ações visando o mês de julho
04/07/2006 15:45
InfoMoney
SÃO PAULO

A Ágora Corretora de Valores divulgou, nesta terça-feira, a sua carteira de sugestões arrojadas para julho, que inclui cinco ativos selecionados de acordo com os critérios da corretora.

Os analistas ressaltam que a carteira apresenta uma forte concentração em papéis com beta agressivo e que tendem a superar o Ibovespa em momentos de valorização do mercado acionário.

Perspectivas

A Ágora esclarece que, em julho, a única alteração na carteira foi a troca integral de Itaú PN por Bradesco PN. A corretora continua apostando nas ações preferenciais da Confab e da Petrobras, que juntas detêm cerca de 50% do peso da carteira.

Confira as sugestões da carteira arrojada:

Empresa Código Preço-alvo (R$) Upside (%) Peso (%)
Petrobras PETR4 56,00 28,4 24,8
Confab CNFB4 5,87 38,3 25,3
Usiminas USIM5 101,68 28,7 18,1
CSN CSNA3 87,47 22,3 16,2
Bradesco BBDC4 106,42 51,2 15,6

Carteira: Safra

Confira as alterações da carteira recomendada do banco Safra para julho
04/07/2006 13:30
InfoMoney
SÃO PAULO

O Banco Safra divulgou nesta semana sua carteira recomendada para o mês de julho, tendo realizado apenas a substituição de dois ativos que fizeram parte da carteira em junho. Dentre a avaliação setorial, destaque para a redução da participação do setor telecom de 22% em junho para 15% em julho.

Neste contexto, devido a sua elevada valorização frente ao Ibovespa no mês passado, as ações preferenciais da Embratel foram excluídas da carteira recomendada, já que sua valorização reduziu seu potencial de valorização.

Já as ações preferenciais da Telemar foram retiradas da carteira em função do atraso de seu processo de reestruturação, fato que deixa o mercado sem um cenário claro para o comportamento dos papéis.

Inclusões para julho

Sendo assim, para completar as lacunas deixadas na carteira, os analistas do Safra incluíram as ações preferenciais da Net e as preferenciais da Duratex. A primeira tem uma visão positiva dos analistas para as operações, principalmente os serviços de triple play (vídeo, voz e dados) e a segunda tem perspectivas positivas em função do aumento do crédito destinado ao setor de construção civil e aumento da renda do consumidor, além da percepção de bom posicionamento mercadológico.

Confira na tabela abaixo todas as recomendações:

Empresa Código Preço Alvo (R$) Upside(%)* Peso (%)
Bradesco BBDC4 99,15 46,5 7
Itausa ITSA4 13,50 54,8 7
Nossa Caixa BNCA3 69,80 51,7 5
Petrobras PETR4 59,40 37,6 10
CSN CSNA3 87,70 26,2 10
Vale do Rio Doce VALE5 69,42 57,5 10
Gerdau GBBR4 46,30 42,2 10
Duratex DURA4 27,89 43,1 7
Net NETC4 1,52 29,9 9
Telesp Operacional TLPP3 65,70 65,8 6
Copel CPLE6 33,95 66,4 9
Cemig CMIG3 112,21 37,5 10

*Com base no fechamento de 30/06/06

Carteira: Pactual (mês de Julho)

Ações: confira quais são as dez apostas do Banco Pactual para o mês de julho
04/07/2006 13:10
InfoMoney
SÃO PAULO

O Pactual anuncia suas dez recomendações para o mercado acionário visando o mês de julho. Os analistas acreditam que o humor dos mercados começou a mudar para uma direção mais positiva, após um período de volatilidade.

De acordo com o Pactual, os mercados globais receberam bem a última decisão do Federal Reserve sobre a taxa básica de juro dos Estados Unidos, assim como as indicações de que a autoridade monetária pode interromper o ciclo de aperto monetário.

Assim, dentro desse contexto, os analistas acreditam que o recente movimento de correção criou muitas oportunidades de compra de ações de empresas com bons fundamentos, tais como as que compõem a seleção do banco.

Perfil da carteira de julho
Para julho, o Pactual ainda aposta no crescimento interno e segue recomendando alta exposição em papéis que estão relacionados à economia doméstica.

Já entre os setores, a maior exposição segue com as elétricas, que representam 40% da carteira recomendada, já que o banco acredita que os últimos leilões de energia ainda não foram totalmente precificados.

Confira as dez recomendações do Pactual:

Empresa Código Preço-alvo Upside* Peso
Lojas Americanas LAME4 R$ 114,4 43,3% 10%
Guararapes GUAR3 R$ 140,9 65,8% 5%
Eletrobrás ELET3 R$ 80,0 63,8% 15%
Transmissão Paulista TRPL4 R$ 34,0 54,5% 10%
Copel CPLE6 R$ 31,0 45,9% 15%
Aracruz ARCZ6 R$ 13,3 13,1% 5%
TIM Participações TCSL3 R$ 15,6 90,2% 5%
Net NETC4 R$ 1,8 52,5% 10%
TAM TAMM4 R$ 108,0 81,8% 15%
Banco do Brasil BBAS3 R$ 105,7 111,5% 10%

*Com base nas cotações de 4 de julho

Desempenho em junho

Em junho, o portifólio do Pactual acumulou valorização de 3,7%, acima dos principais índices da Bovespa. Já do início de 2006 ao fim do mês de junho, a carteira dos analistas somou ganhos de 17,3%, contra a alta de 9,5% do Ibovespa.

Carteira: Ágora Senior (Top Picks)

Carteira recomendada Top Picks: Ágora troca ações do Itaú pelas do Bradesco
04/07/06 - 11h56
InfoMoney
SÃO PAULO

Avaliando as principais opções de investimento no mercado de ações brasileiro, os analistas da Ágora publicaram sua carteira de recomendações Top Picks, listando papéis que, dentro da análise da corretora de valores, são bastante atrativos, considerando seu potencial de valorização e os riscos associados.

Tendo em vista o recente e expressivo histórico de desvalorização das ações preferenciais do Bradesco, os analistas optaram por realizar uma alteração na composição do portifólio, que agrega as principais apostas da corretora.

Desempenho das ações e perspectivas de longo prazo
Neste contexto, os papéis preferenciais do Itaú foram substituídos pelas ações do maior banco privado do país. Os analistas ressaltam, no entanto, que consideram as ações do Itaú mais atrativas no longo prazo e que a alteração se baseou na expressiva desvalorização registrada pelos papéis do Bradesco no segundo trimestre.

Em relação aos fundamentos de longo prazo, os analistas acreditam que a estratégia do Itaú de elevar a exposição dos seus ativos ao crédito pessoa física, que oferece melhores retornos, tende a elevar a rentabilidade da instituição em 2006. Em contrapartida, os analistas projetam manutenção dos níveis de rentabilidade do Bradesco neste ano.

Confira a composição da carteira Top Picks da Ágora:

Empresa Código Preço Alvo Upside
Petrobras PETR4 R$ 56,00 30,20%
Bradesco BBDC4 R$ 106,42 58,80%
CSN CSNA3 R$ 87,47 26,00%
Vale do Rio Doce VALE3 R$ 65,13 26,70%
Usiminas USIM5 R$ 101,68 30,70%

Carteira: ABN (mês de Julho)

ABN Amro Real publica sua carteira recomendada de ações para o mês de julho
Equipe InfoMoney
04/07/06 - 10h42
InfoMoney
SÃO PAULO

Os analistas da corretora de valores ABN Amro Real divulgaram na última segunda-feira (3) sua carteira recomendada de ações para este mês de julho.

A seleção reúne 15 papéis, seis deles recém-incorporados. As ações de Light, Eletrobras, Totvs, VCP, Unibanco e CPFL entraram no lugar dos papéis de Usiminas, Bradesco, Telesp, Aracruz, Itaú e Sadia.

Confira o portfolio recomendado

Empresa Código Ponderação Preço Justo Upside

Petrobras PETR4 10,0% R$ 58,20 34,8%

Vale VALE5 10,0% R$ 75,01 70,2%
Light LIGT3 9,0% R$ 28,35 95,5%
Brasil Telecom BRTO4 7,0% R$ 21,61 141,2%
Eletrobras ELET3 6,0% R$ 85,24 81,4%
Ambev AMBV4 5,0% R$ 1.340,35 48,9%
Totvs TOTS3 5,0% R$ 45,88 44,7%
VCP VCPA3 5,0% R$ 37,40 10,3%
Contax CTAX4 5,0% R$ 4,70 44,6%
Arcelor Brasil ARCE3 7,0% R$ 52,89 57,8%
Gerdau GGBR4 7,0% R$ 51,82 59,2%
Unibanco UBBR11 9,0% R$ 44,40 55,7%
Pão de Açucar PCAR4 4,0% R$ 104,50 56%
Company CPNY3 4,0% R$ 21,45 78,8%
CPFL CPFE3 7,0% R$ 47,42 79,2%


Julho
A expectativa do ABN Amro Real é de continuidade no comportamento volátil do Ibovespa, devido às incertezas no cenário internacional. Mesmo assim, acreditam em uma performance mais positiva do índice, com a gradual volta dos investidores estrangeiros.

Dada essa possibilidade, os analistas situam as recomendações por setores da seguinte forma: 7% telecomunicações, 22% energia elétrica, 10% petróleo, 9% bancos, 10% mineração, 14% siderurgia, 5% bebidas, 4% varejo, 4% construção civil, 5% papel e celulose e 10% outros.

Carteira: BES (médio prazo)

BES atualiza sua carteira de recomendações e inclui papéis de Net e Guararapes
04/07/06 - 11h00
InfoMoney
SÃO PAULO

A equipe do banco de investimentos Espírito Santo publicou nesta terça-feira, dia 04 de julho, uma revisão da sua carteira recomendada, refletindo basicamente expectativas mais favoráveis para alguns setores no médio prazo, em especial mídia e varejo.

Tendo em vista um potencial de valorização atrativo e boas perspectivas para o crescimento de sua base de clientes , principalmente devido aos reflexos da estratégia de oferta de serviços triple play, os analistas optaram por incluir no portifólio de recomendações os papéis preferenciais da Net.

Já no setor varejo, a ação ordinária da Guararapes, que controla a rede varejista Lojas Riachuelo, foi a incluída. Lembrando que estamos em ano de eleição, os analistas avaliam que as empresas do setor tendem a se beneficiar do aumento do salário mínimo, recuperação no nível de atividade, aumento do emprego, inflação e gastos com tarifas públicas em queda e ganho de renda disponível real do consumidor.

Confira as sugestões dos analistas:

Empresa Código Participação Carteira Participação Ibovespa
Telemar TNLP3 9,1% 1,0%
TIM Participações TCSL4 3,7% 1,0%
Net Serviços NETC4 4,0% 2,6%
Banco Itaú Holding ITAU4 6,3% 3,5%
Cemig CMIG4 5,1% 2,6%
CPFL Energia CPFE3 6,7% -
Celesc CLSC6 4,8% 0,9%
Petrobras PETR4 17,9% 13,0%
AmBev AMBV4 6,6% 1,5%
Guararapes GUAR3 5,0% -
VCP VCPA4 6,4% 1,2%
Vale VALE5 13,0% 5,0%
CSN CSNA3 7,1% 4,5%
Metalúrgica Gerdau GOAU4 4,3% 1,4%

Carteira: SLW (semanal)

Carteira de ações: SLW divulga cinco recomendações para a semana
Equipe InfoMoney
04/07/06 - 09h34
InfoMoney
SÃO PAULO

A corretora de valores SLW divulgou na última segunda-feira (3) cinco alternativas de investimento em sua carteira recomendada de ações para a semana.

Como critério de escolha, os analistas da SLW levam em consideração tanto o risco quanto o retorno esperado dos papéis, assim como os fundamentos das empresas selecionadas.

Confira as sugestões

Empresa Código Preço justo Upside*
ALL ALLL11 R$ 184,00 20%
Net NETC4 R$ 1,36 15%
Bradesco BBDC4 R$ 113,00 60%
Copasa CSMG3 ND ND
Energias BR ENBR3 R$ 40,41 42%
*Com base nas cotações de 3 de julho.

Recomendações

ALL
Devido à recente desvalorização, as units da ALL (América Latina Logística) atingiram níveis atrativos, considerando as perspectivas positivas advindas da aquisição da Brasil Ferrovias.

Net
A opção pelas ações da Net é recomendada para investidores que buscam forte crescimento nos próximos anos. Em destaque, a reestruturação do endividamento da empresa.

Bradesco
O favorável cenário de controle do nível de preços no país beneficia o crescimento da renda da população, contribuindo para os resultados do banco.

Copasa
O anúncio da companhia relativo a investimentos em produção e na comercialização de água mineral é um fator positivo aos papéis da Copasa.

Energias BR
As notícias sobre o start up da unidade de Peixe Angical e o anúncio de venda da energia de Santa Fé devem impulsionar as ações da companhia de energia.

Comentário: Alternativa de Política Econômica

ALTERNATIVAS DE POLÍTICA ECONÔMICA
Master Pesquisa
Rio de Janeiro
03jul06

Aparentemente, há algo de profundamente errado no "mix" atual de política econômica no Brasil. É verdade que a inflação está contida - e para quem viveu na década de 80 e na primeira metade da década de 90, trata-se realmente de uma bela façanha conseguida pelo Plano Real de 1994. Mas o País praticamente não cresce desde 1987/88: vinte anos de desenvolvimento medíocre.

Não se pode aplaudir uma política monetária que requer uma taxa de juros de 15% ao ano. Isto representa uma despesa anual para o Governo de mais de 150 bilhões de reais e não tem superávit primário que consiga "compensar" esta despesa e produzir um déficit total do setor público igual a zero. Na verdade, o déficit está na faixa de 3 a 4% do PIB e essa história de superávit primário não serve para nada do ponto-de-vista da análise macroeconômica.

Pior ainda: não se pode aplaudir uma política fiscal que aumentou brutalmente as despesas governamentais por todos os lados e que está financiando a maior parte destes aumentos de gastos com mais tributação. Ou seja: um déficit de 3 a 4% do PIB é pior ainda do ponto-de-vista da economia como um todo se vem acompanhado de uma carga tributária monumental. E assim estamos.

Essa história da taxa flexível ou flutuante de câmbio também não deve ser tomada como "verdade absoluta" em matéria de regimes cambiais. Por várias razões, mas vale destacar duas pelo menos: a força dos movimentos de capitais de curto prazo em função de taxas de juros e volatividade nos mercados globais e nos mercados emergentes por um lado e por outro lado a perda da disciplina que um regime de taxas fixas de câmbio exige no plano monetário e fiscal.

Assim todo mundo elogia este "mix" atual de política monetária com metas de inflação e de política fiscal com superávit primário e de taxas flutuantes de câmbio, mas é evidente que algo está errado por trás do "mix": a política monetária só funciona com juros de 15% e o superávit primário exige impostos e receitas cada vez maiores.

Outro paradoxo: o "mix" monetário e fiscal provocou uma enorme valorização da taxa de câmbio. A alta taxa de juros estimulou os especuladores internacionais (hedge funds) a fazerem um ataque especulativo a favor do real. É evidente que a taxa de câmbio está fora do lugar.

Por cima dos problemas macroeconômicos, vende-se a idéia de que é possível combinar conservadorismo fiscal e políticas sociais como Bolsa-Família e Fome Zero e aumentos salariais para o setor público e salário mínimo muito acima de 100 dólares, etc. e tal.A ineficiência da economia brasileira está enorme. Parece que voltamos ao século XIX quando o País nào cresceu nada. O Brasil foi o último país a abolir a escravidão e perdemos quase um século em relação aos EUA.

Até que no século XX o Brasil foi bem - pelo menos de 1900 a 1980 - mas a estagnação é quase total nos últimos vinte (ou quase trinta) anos.

O que pode ser feito? É preciso rever tudo em matéria de política monetária, fiscal e cambial. Tem de ser possível reorganizar o "mix" de modo a trazer a taxa de juros para 12% ou mesmo 9% e desvalorizar o câmbio na direção de 3 para 1 sem provocar inflação. Para o País crescer novamente, a taxa de juros tem de ficar na faixa de 9/10/12% e o câmbio na faixa de 3 para 1.

Como fazer isso? Tudo depende das expectativas. Aquilo que Roberto Campos chamava de "reversão de expectativas". E o que está em jogo em última análise não é nem a taxa mais baixa de juros nem o câmbio mais desvalorizado: é uma modificação profunda da Política Fiscal. Isto não significa a suspensão de programas sociais, mas é lógico que um presidente cada vez mais populista não vai ter vontade política para mudar o regime fiscal.

Podemos portanto estar condenados à mediocridade de um crescimento baixo e - pior - com uma inflação que vai acabar ressurgindo como aconteceu na década de 1950 depois do getulismo e na década de 1960 depois do janguismo.

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Informativo: Pessimismo Exagerado Cria Oportunidade

Ações: pessimismo exagerado cria oportunidade, afirmam analistas
03/07/2006 11:27
InfoMoney
SÃO PAULO

Com os mercados tão pessimistas, a melhor alternativa é comprar ações. Essa é a percepção dos bancos de investimentos Credit Suisse e Morgan Stanley, em relatórios divulgados recentemente.

Segundo os analistas, fatores como o elevado número de ofertas de recompra sendo anunciadas pelas empresas e o baixo patamar do apetite pelo risco devem ser encarados como oportunidades de entrada no mercado.

É hora de comprar
Os analistas do Morgan Stanley afirmam que o valuation do mercado acionário em geral mostrou grande desconto em relação aos de títulos da dívida, tanto de empresas como de governos, elevando sua atratividade.

Além disso, com o apetite pelo risco em seu menor patamar desde outubro de 2004, o Credit Suisse afirma que é hora dos investidores se arriscarem um pouco mais.

Outras bases

A recuperação do mercado, no entanto, deve se apoiar em bases diferentes, segundo os analistas.

Segundo os analistas do Citigroup, as large caps devem se beneficiar em detrimento das smalls caps, bem como as economias desenvolvidas sobre as emergentes.

Artigo: "Decisão do Banco Central Americano Abre Caminho para Valorização de Ações"

Decisão do banco central americano abre caminho para valorização de ações
O GLOBO ONLINE - ECONOMIA
Aguinaldo Novo
SÃO PAULO
03/07/06

O mercado financeiro respirou aliviado na semana passada, depois que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deu sinais de que pode amenizar sua política monetária. Foi a senha para que as bolsas de valores voltassem a subir com força. Em São Paulo, o Ibovespa (que mede o desempenho das principais ações) teve alta de 4,74% na quinta-feira e de 0,39% na sexta-feira — suficientes para que a variação em junho passasse de -5,8% até a quarta-feira para uma alta de 0,27%.

Para analistas, se não afastou de vez o fantasma de novas turbulências, a decisão do Fed pode abrir caminho para a recuperação de preço de alguns papéis, que amargaram quedas recordes nas últimas semanas e agora oferecem boa relação entre custo e benefício.

— Todo o mundo acha que as bolsas só sobem, que o céu é o limite, e claro que não é assim. Toda alta tem um fim, mas também existe um recomeço — diz Alfried Plöger, presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).

Identificar as boas oportunidades não é uma tarefa fácil neste momento, e mesmo entre os especialistas não há consenso. O diretor da Modal Asset, Alexandre Póvoa, recomenda as ações de empresas cujo desempenho depende apenas do mercado doméstico. Estão nesse rol papéis dos setores de alimentação e bebidas e bancos, por exemplo. Para Póvoa, além de mais suscetíveis ao humor do mercado, os preços de ações de empresas de commodities poderiam demorar mais a se recuperar, no rastro de uma eventual desaceleração do nível de atividade nos EUA:

— O preço ficou atraente, mas pode cair ainda mais.

Quedas de quase 20% em setores da bolsa paulista

A mira do diretor de investimentos da Prosper Gestão, Júlio Martins, é em outro alvo. Ele aposta, de forma geral, em papéis de empresas de primeira linha ligadas ou não ao setor externo. Ao evitar distinções, Martins argumenta que os fundamentos das companhias nacionais não foram afetados pelo nervosismo das últimas semanas no mercado financeiro.

— Foram os papéis que mais sofreram desvalorização e, por isso, oferecem agora as melhores oportunidades — diz ele, que elege os setores financeiro, petroquímico, de mineração e siderúrgico.

Antes da decisão do Fed na semana passada, os tempos foram bicudos para investidores em bolsa. O maior receio era de que o banco americano aumentasse ainda mais o ritmo de elevação dos juros, numa tentativa de controlar a escalada de preços, o que atingiria o desempenho das empresas. Isso fez com que os grandes investidores estrangeiros (fundos de pensão) adotassem posição defensiva, vendendo os papéis com maior liquidez em mercados emergentes como o Brasil, para buscar a proteção dos títulos americanos.

Esse movimento de fuga teve início em 9 de maio, véspera da reunião anterior do Fed. Uma compilação da Modal Asset mostra quedas de quase 20% em vários setores da bolsa paulista (em que os investidores estrangeiros respondem por cerca de 40% das operações) entre aquele dia 9 e o pregão da última quinta-feira. É o caso das ações dos segmentos de consumo e varejo (-18,1%) e bancos (-17,9%). Já nos setores de mineração, petróleo e petroquímico, a queda em média oscilou entre 11% e 12%, em comparação a um recuo de 13,1% do Ibovespa.

Responsável pela área de pesquisas da corretora Ágora Senior, Marco Melo trabalha com os papéis que prometem oferecer a melhor relação de dividendos. Em sua cesta estão ações como Eternit, Confab, Usiminas e CSN. Ele também destaca o fato de a turbulência financeira nas bolsas não ter afetado diretamente o lado real das empresas, que continuam a indicar bons resultados.

Para uma amostra de ações de 12 setores diferentes, correspondendo a 95% do Ibovespa, Melo estima que o lucro líquido das empresas brasileiras aumente entre 15% e 20% neste ano em relação a 2005:

— É um número bem acima da média projetada para as companhias abertas de outros países emergentes, de 5% a 10%.

O otimismo da semana passada não significa o fim da volatilidade. Depois de subir os juros em mais 0,25 ponto percentual, para 5,25% ao ano, o Fed disse que “qualquer aperto (monetário) adicional” vai depender dos próximos indicadores de inflação e variação do Produto Interno Bruto (PIB) americano. Para os analistas, não haveria razão para o Fed mexer outra vez nas taxas de juros. A bola está agora com o presidente do Fed, Ben Bernanke.

Artigo: "Etanol Atrai Onda de Aportes Japoneses"

Etanol atrai onda de aportes japoneses
Valor Econômico
03/07/2006

A mal-explicada demissão do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, provocou apreensão em um tipo especial de investidor no Brasil: os japoneses. Os mesmos japoneses torceram para que fosse o novo ministro, Luís Carlos Guedes Pinto, o substituto. O motivo da preocupação e da torcida foi o mesmo: o programa de adoção do etanol no Japão, que envolverá investimentos bilionários no Brasil, contava com o impulso entusiasmado de Rodrigues e tem em Guedes um de seus principais articuladores.

O governo firmou acordo com o Japão para cooperação nessa área, e estão adiantadas as discussões para aplicação, no país de pouco mais de US$ 1,2 bilhão em projetos de pesquisa, produção e distribuição do etanol combustível.

"O etanol será nessa década o que a soja foi no passado, que abriu a fronteira agrícola, com apoio dos japoneses", dizia Rodrigues, ainda empolgado, horas antes do jantar em que pediria demissão irrevogável ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A grande saída para nós é a Ásia", defende Rodrigues, que, neste ano, chegou a levar autoridades do governo do Japão à sua fazenda em Ribeirão Preto, e recebeu visitas de sete empresas japonesas, na maioria trading companies, conglomerados empresariais de comercialização.

Nesta semana, receberia mais um investidor do Japão, e negociava ainda projetos com coreanos, para instalação de complexos produtivos para produzir no país e exportar tecnologia e investimentos para outros países da América Latina. O Japão incentiva a adição de etanol na gasolina, na proporção de 3%, uma mistura opcional, segundo a legislação, mas que, apostam os investidores, deverá transformar-se em norma obrigatória com o sucesso do programa.

O maior temor do Japão é a insegurança em relação ao abastecimento (algo que as crises de fornecimento de álcool combustível no mercado brasileiro não ajudam a dissipar). A saída abrupta do ministro que estava á frente das negociações voltou a alarmar os japoneses em relação às incertezas do país; caberá a Guedes mostrar que o Brasil já está mais maduro e é possível acreditar em continuidade das política do governo.

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"A saída é a Ásia", dizia Roberto Rodrigues
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Nos contatos das tradings com o Ministério da Agricultura, a Mitsui, sem pretensões de produzir álcool, mostrou interesse em logística, no transporte e distribuição em território brasileiro e japonês; a Mitsubishi investiga oportunidades de compra de usinas privadas, para produção do etanol no país; a Marubeni andou sondando a possibilidade de instalar um projeto de produção de cana-de-açúcar irrigada no Maranhão; e a Itochu anunciou interesses na produção, na comercialização e na logística do álcool combustível.

Rodrigues vinha trabalhando para concluir, até agosto, um pré-projeto de aplicação dos recursos do JBIC, o banco de desenvolvimento japonês dedicado à cooperação internacional. Fruto do acordo assinado entre Lula e o primeiro-ministro do Japão, Hunichiro Koizumi, o programa do JBIC em bioenergia prevê a destinação de R$ 680 milhões em projetos de industrialização da cana para produção de etanol e biocombustível, R$ 520 milhões em financiamentos diretos aos produtores, e R$ 86 milhões em pesquisas, dos quais R$ 30 milhões só com a Embrapa.

Espera-se que o Brasil possa garantir a exportação, em 2007, de 1,5 bilhão de litros de álcool combustível, quase 10% da produção nacional. A demanda potencial dos nipônicos é incalculável, e esses projetos serão o teste brasileiro como fornecedor de um país que já estimula projetos semelhantes de produção nos vizinhos Malásia e Filipinas.

Rodrigues e seus assessores, que permaneceram no ministério, vinham defendendo com os japoneses um projeto integrado que o ministro chamava de "clusters" do álcool, em que os grandes investidores seriam proprietários das usinas, e financiariam pequenos e médios produtores de cana, nas propriedades em torno do projeto. Esses pequenos e médios proprietários, que poderiam se associar em cooperativa, teriam também assistência técnica e um regime de produção que alternaria a plantação de cana com oleaginosas para produção de biocombustível. O bagaço da cana seria usado como combustível para geração própria de energia, e a criação de animais providenciaria uma parte do fertilizante.

A pressa de Rodrigues para concluir as propostas ao JBIC se devia também ao que ele classificava como "variável perturbadora", as eleições no Japão, em setembro. Embora não haja dúvidas do interesse japonês pelo etanol brasileiro, o governo prefere adiantar os compromissos bilaterais para que não haja risco de retrocessos com qualquer que seja a nova administração japonesa.

"Esse projeto é só uma ponta-de-lança; à medida que mostrar resultados, tende a atrair mais recursos privados, das empresas japonesas", prevê o consultor Eduardo Vignoli, da Consultec, um dos maiores conhecedores da atuação japonesa no país e que assessora a Mitsui no projeto da empresa Eco Brazil, em associação com Vale do Rio Doce e Petrobras, para construção de dutos, tanques e sistemas de distribuição de álcool do Brasil para o Japão. Em projetos como esse, a estatal brasileira do petróleo também aproveita para estender sua influência ao mundo das fontes renováveis de combustível.

No campo, com a Argentina

Torcedor do Corinthians e fã de Teves, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, lamentou a derrota que ejetou a Argentina da Copa do Mundo. Mas, na semana passada, ele se preparava para um outro tipo de jogo com os argentinos. No próximo dia 12, em Buenos Aires, ele se encontrará com o secretário de Indústria do governo Kirchner, Miguel Peirano, para negociar o que o ministro Luiz Fernando Furlan já pediu: revisão nas cotas de importação de produtos brasileiros como televisores, fogões, geladeiras, calçados, móveis e têxteis, para evitar que concorrentes estrangeiros ocupem a área impedida aos exportadores do Brasil.

sábado, 1 de julho de 2006

Informativo: Agenda para a 1a Semana de Julho

Confira os destaques da agenda do investidor para a primeira semana de julho
30/06/2006 18:36
InfoMoney
SÃO PAULO

A agenda do início de julho terá como enfoque nacional o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A medida de inflação é referência para a política monetária.

Nos Estados Unidos, a atenção dos investidores fica com o Relatório do Emprego de junho. O documento permite um amplo panorama do mercado de trabalho norte-americano, medindo salários, produtividade, horas trabalhadas, entre outras variáveis.

Veja as referências da semana:

Na segunda-feira (03/07):
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O Banco Central do Brasil divulga tradicionalmente o relatório Focus, com a opinião de reconhecidas instituições e consultorias financeiras sobre as principais variáveis macroeconômicas.

A FGV (Fundação Getúlio Vargas) publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), que fornece uma visão atualizada da inflação referente à quarta quadrissemana de junho.

Além disso, serão publicados os dados a respeito da balança comercial brasileira relativos ao mês anterior. A fonte das estatísticas sobre importação e exportação nacional é o Ministério do Comércio Exterior.

Nos Estados Unidos, sairão os gastos decorrentes da construção de imóveis em maio, que estão no Construction Spending, organizado pelo Departamento de Comércio dos EUA. Em complemento, o ISM Index denota o nível de atividade industrial no país em junho.

Na terça-feira (04/07):
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No Brasil tem como foco a Cesta Básica Nacional relativa a junho. Trata-se de uma medida das horas de trabalho necessárias para a alimentação fundamental em cada região metropolitana. Responsabilidade do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos).

Os norte-americanos comemoram nesta data seu Dia da Independência. Os mercados do país estarão fechados.

Na quarta-feira (05/07):
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O IBGE divulga a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física referente ao mês de maio. O estudo acompanha a situação da produção e do mercado de trabalho no setor industrial.

O Instituto anuncia também o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. A pesquisa denota o montante, em toneladas, da safra agrícola do início do ano até junho.

Já a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas anuncia o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor - Fipe), que mostra as variações de preços no município de São Paulo durante o mês de junho.

Nos EUA, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos publica o Factory Orders de maio. Esse índice avalia o volume de pedidos de bens duráveis e não-duráveis endereçados à indústria.

Dados sobre os níveis de empréstimos imobiliários serão conhecidos por meio do MBA Purchase Applications. O indicador, divulgado pela Mortage Bankers Association, serve de aproximação para a demanda por imóveis e confiança econômica.

Ainda nesta quarta-feira, será publicado o Chain Store Sales, medida semanal de aproximadamente 10% das vendas do varejo. Seus índices podem ser conferidos em duas publicações: o Redbook e o ICSC-USB Index.

Na quinta-feira (06/07):
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Tem como principal indicador nacional o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) da FGV. Trata-se de uma medida da inflação do primeiro ao último dia de junho.

O Dieese divulga o ICV (Índice de Custos de Vida). O índice reflete o custo de vida no município de São Paulo durante o mês de junho.

Também neste dia, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) tornará públicas as informações referentes à produção, exportação e venda de veículos no Brasil durante o mês de junho.

Os norte-americanos aguardam o ISM Services, que reflete a atividade não-industrial do país em junho. Esse índice leva em consideração a atividade nos negócios, novos pedidos, nível de estoque, ordens de exportação, importação, preço, emprego e número de entregas de fornecedores.

Freqüentemente anunciados na quarta-feira, os estoques de petróleo dos EUA serão adiados em um dia nesta semana, por conta do 4 de Julho. As reservas dizem respeito à semana terminada em 30 de junho.

O Initial Claims, que mede os pedidos de auxílio-desemprego no país na semana terminada em 1 de julho e a versão mensal do Chain Store Sales, com respeito a junho, complementam a agenda norte-americana da quinta-feira.

Cabe ainda ressaltar que o Banco Central Europeu ajustará as diretrizes da política monetária; entre elas, o nível básico de juros. Atualmente, a taxa está fixada em 2,75% ao ano.

Na sexta-feira (07/07):
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O IBGE trará o IPCA e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O primeiro serve de base para as decisões de política monetária do Banco Central. Já o segundo concentra-se na inflação para famílias de renda mais baixa. Ambos referem-se ao mês de junho.

O Instituto publica ainda os custos e preços do setor de construção civil nacional relativos ao mês de junho.

Sairá também o IPC-3i (Índice de Preços ao Consumidor - Terceira Idade) do segundo trimestre de 2006. Organizado pela FGV, o índice reflete a inflação de uma cesta de bens ajustada para o consumo da população idosa.

Fechando a semana nos EUA, o Employment Report de junho. Divulgado mensalmente pelo Departamento de Trabalho, o relatório sobre emprego se divide em quatro partes: Nonfarm Payrolls, número de empregos gerados na economia excetuando-se agricultura e pecuária; Average Workweek, média de horas trabalhadas por semana; Hourly Earnings, média de ganhos por hora; e Unemployment Rate, que estima a taxa de desemprego do país.