terça-feira, 14 de novembro de 2006

Artigo: "Mercado de ações global está 'sobrevalorizado' "

Mercado de ações global está "sobrevalorizado", revela pesquisa com gestores

Por: Cauê Todeschini de Assunção
14/11/06 - 16h25
InfoMoney

SÃO PAULO - O valuation do mercado acionário voltou a ser um das grandes motivos de preocupação dos gestores de fundos, conforme indica levantamento realizado pela Merrill Lynch no mês de novembro.

De acordo com os dados do banco norte-americano, pela primeira vez desde o início de 2004, mais investidores acreditam que o mercado está "sobrevalorizado" do que "subvalorizado".

Ainda segundo banco, a manutenção dos elevados níveis de liquidez e apetite pelo risco suporta o recente movimento do mercado global, mas os investidores começam a duvidar que os lucros corporativos possam continuar surpreendendo positivamente no próximo ano.

Fim da complacência com a inflação
Para a Merrill Lynch, o recente rally dos preços das commodities parece ter acabado com a complacência dos gestores com a inflação.

Os dados da pesquisa mostram a elevação do percentual de investidores que espera taxas de inflação e de juros maiores nos próximos meses.

Europa assume a preferência dos gestores
Entre as regiões, os ativos europeus assumiram a liderança na preferência dos gestores, que pertencia ao Japão há mais de um ano.

O banco, porém, lembra que o desempenho do mercado japonês durante seu período como maior aposta foi negativo, cerca de 8% abaixo da média global.

Sobre a Europa, a Merrill Lynch recomenda cautela, afirmando que a mistura de desaceleração da economia da região com maiores apertos do juro pelo BCE (Banco Central Europeu) pode pressionar os mercados.

Pesquisa tem boa representatividade
A pesquisa do banco de investimentos norte-americano coletou informações de 216 gestores de fundos, que controlam um patrimônio de mais de US$ 600 bilhões, entre os dias 3 e 9 de novembro.

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Artigo: "Apuração dos lucros"

Apuração dos lucros
Por Daniele Camba e Danilo Fariello
04/10/2006


A surpresa de um segundo turno para a Presidência da República mudou o cenário para os investimentos. A situação do mercado já não é mais tão clara, ganhando alguns ingredientes de instabilidade. Neste mês, o que se espera é uma boa oscilação dos ativos até que se defina quem irá governar o país. No longo prazo, há entre os dois candidatos distinções que podem ser relevantes para o destino das aplicações. Enquanto a resposta das urnas não vem, os especialistas recomendam que os investidores fiquem atentos ao desenrolar da campanha para encontrar oportunidades de ganho em meio à volatilidade.

Num primeiro olhar, tanto Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, quanto Geraldo Alckmin, do PSDB, parecem para o mercado boas opções, já que devem dar continuidade à política econômica atual. "Como o Brasil melhorou muito em termos de fundamentos, não há o menor incentivo para grandes mudanças", avalia o sócio da Tendências Consultoria Roberto Padovani.

Segundo analistas, existiria uma preferência do mercado pelo tucano por ele representar uma chance maior de implementação de algumas reformas importantes - como a da previdência e a política. "Alckmin tem mais clareza de quais reformas são necessárias, por isso sua vitória representaria um potencial maior de valorização no mercado", diz Padovani.

Não é o momento de correr grandes riscos nas aplicações, já que o destino da eleição ainda é incerto, alerta o sócio da Mauá Investimentos e ex-diretor de Política Monetária do Banco Central Luiz Fernando Figueiredo. Mas também não é preciso exagerar e colocar todo o dinheiro em investimentos conservadores, diz. "O cenário é neutro, mas levemente positivo." Esse tom "levemente positivo" poderá ganhar força se Alckmin crescer nas pesquisas. "Dependendo das chances dele ganhar, o mercado fica exuberante e oferece bons ganhos."

O histórico de Alckmin de bom gestor também agrada ao mercado. Com uma possível eleição do candidato tucano, haveria uma maior possibilidade de privatizações ou pelo menos de uma melhora na rentabilidade das estatais, com menos indicações políticas para cargos executivos, acredita a chefe de análise da Fator Corretora, Lika Takahashi.

"Mesmo que o Banco do Brasil não seja privatizado, suas ações vão subir porque o mercado acredita em uma melhora na instituição", diz Lika. Essa visão já se refletiu nas ações de algumas estatais. Na segunda-feira, os papéis da Eletrobrás e do Banco do Brasil subiram 4,79% e 3,78%, respectivamente. Também existe expectativa de que um governo PSDB dê mais autonomia às agências reguladoras e reforce as concessões, como de saneamento e rodovias. "Isso pode beneficiar ações como da Sabesp, OHL e CCR, por exemplo, além dos papéis de setores regulados, como teles e elétricas", diz o chefe de análise da Ágora, Marco Melo. Essas valorizações, no entanto, poderão evaporar se o cenário não se concretizar. "São especulações", diz.

No curto prazo, as expectativas são otimistas por conta da eleição, com reflexos em ativos como a bolsa. "Qualquer dos dois candidatos têm um discurso pró-reformas, e há ainda o lado psicológico de um novo governo aumentar as esperanças de mudança", diz o estrategista chefe do UBS, Marcelo Mesquita. Esse otimismo deve levar o Ibovespa para os 40 mil pontos até o fim do ano, estima ele.

No entanto, ainda é interessante manter boa parte dos investimentos em aplicações atreladas por juros, diz Gaspar Gasparian, sócio da consultoria Sankt Gallen. "Indicamos para aplicações mais arriscadas principalmente os multimercados long/short, que podem apresentar maior ganho com a volatilidade." Os multimercados com estratégia macroeconômica também podem apresentar diferencial, com menos incertezas do que investir direto em bolsa até uma definição eleitoral.

Apesar das atenções voltadas para as urnas, o principal risco continua vindo do setor externo - o nível de desaceleração da economia americana - muito mais imprevisível, diz o sócio responsável pela gestão de fundos do Pactual, Rodrigo Xavier. "Mais por conta disso, não aplicamos em ativos de renda fixa de prazo muito longo, porque preferimos papéis de maior liquidez." Xavier prevê que o cenário só ficaria mais instável por motivos internos se surgissem novos escândalos. "Haveria mais espaço para lucrar ou perder, em um fundo multimercado."

Para o longo prazo, Gasparian prevê cenários distintos para os investimentos de acordo com o candidato eleito. Com Lula, o início do próximo mandato poderá ser marcado por turbulências com a apuração das denúncias de corrupção, diz. "A bolsa poderá sofrer com essa instabilidade e o câmbio subir." Se o eleito for Alckmin, o consultor espera uma redução mais forte dos juros, o que beneficiaria os investimentos prefixados e tornaria o cenário mais positivo para as ações. "Alckmin ainda poderá também adotar uma política cambial mais flexível, para estimular as exportações, o que beneficiaria a aplicações em fundos cambiais."

O desempenho dos ativos também dependerá de as reformas saírem do discurso. "Se isso ocorrer, a bolsa terá fôlego para mudar de patamar e chegar em 50 mil pontos", diz Mesquita do UBS. Se não saírem do papel, na melhor das hipóteses as ações ficarão onde estão hoje..(Colaborou Angelo Pavini)

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Artigo: "Alguns motivos para o investidor revisar suas aplicações"

Alguns motivos para o investidor revisar suas aplicações
Gilberto Poso
03/10/2006


Muito se discute atualmente sobre as possibilidades de queda nos juros básicos no Brasil e seus respectivos benefícios. Certamente, tais discussões são de extrema relevância, dados os impactos nas empresas, nas pessoas e na economia. A idéia deste artigo, no entanto, é avaliar três dos impactos positivos das quedas de juros sobre os investimentos, particularmente sobre a distribuição dos recursos para os mercados de crédito e acionários.

Antes de tudo, para que os impactos sejam substanciais, é fundamental que as quedas valham para os juros nominais e para os juros reais. Além disso, precisam ser sustentáveis. Não pretendemos estender o debate sobre as necessidades para que tal ambiente se produza, tema bastante explorado em diversos artigos. Por ora, trabalharemos com o cenário de uma redução gradual e duradoura das taxas básicas.

Começando pelas empresas, a avaliação de projetos, expansões ou novos negócios/produtos está ligada, entre outros fatores, ao retorno previsto sobre o investimento. A análise usualmente compara o retorno esperado com a taxa de juros prevista. Para a idéia prosperar, o retorno do projeto deve superar a taxa de juros e ainda recompensar os riscos assumidos pelo(s) investidor(es). A perspectiva de queda dos juros reais aumenta as chances de projetos serem aprovados ou de negócios serem ampliados. Como novos projetos ou negócios visam o aumento de lucros futuros, sua viabilidade torna os papéis dessas empresas mais atraentes. Pelo lado do crédito, a redução dos juros reduz o custo de capital, abrindo espaço para empresas aumentarem suas captações em níveis compatíveis com seus desempenhos operacionais e para colocação de novas alternativas de crédito.

Do ponto de vista financeiro, a queda dos juros afeta positivamente o valor de uma empresa: os principais parâmetros dos modelos de avaliação são a expectativa de lucros/geração de caixa futuros (tratados no parágrafo anterior), o prêmio de risco (função das condições macroeconômicas) e a expectativa de juros para longo prazo. Esta última, seja por meio da remuneração dos Global Bonds ou a da taxa embutida nos títulos indexados à inflação, é utilizada para descontar o fluxo futuro de caixa ou fluxo futuro de dividendos. Todo o resto mantido igual, quanto menor a taxa de desconto, maior o valor percebido para a empresa. A avaliação de crédito das empresas também é influenciada positivamente pela queda nos juros: menor nível de juros representa menor serviço de dívida, parâmetro importante na classificação ou revisão de títulos/empresas.

Finalmente, a queda dos juros afeta as decisões dos investidores também pelo lado da remuneração global de seus investimentos: a maioria dos investidores - embora não a totalidade - define suas alocações primeiramente em função dos retornos potenciais. Quando a remuneração proporcionada pelos juros satisfaz os objetivos de rendimento, não há razão para o investidor preocupar-se com alternativas de investimento. Entretanto, diante da queda dos juros, outras alocações ganham atratividade. Como o segundo fator importante na decisão é o risco associado ao investimento, a migração não ocorre exclusivamente para o mercado acionário. Parte é migrada para alternativas que proporcionem rendimentos ligeiramente superiores e parte é redistribuída para outros mercados. Por isso, a queda dos juros está normalmente associada a: 1) Aumento na captação de títulos privados, fundos de recebíveis e outras securitizações; 2) Aumento da aceitação por títulos de longo prazo e títulos de rendimento prefixado; 3) Aumento da participação relativa de ações nas carteiras de investimento.

De fato, a participação de investidores pessoas físicas no mercado brasileiro aumentou em 2006, de 23% para 26%, mesmo com o baixo crescimento brasileiro. Na mesma linha, de acordo com relatório divulgado pela Bear Stearns (Bear Stearns' Latin America Watch, set/06), a participação de fundos de ações e fundos balanceados sobre o total de fundos é de aproximadamente 7,3%, comparáveis à média de 28,9% num grupo de 13 países emergentes.

Os três aspectos comentados apontam para uma inexorável e saudável redistribuição de investimentos no Brasil durante os próximos anos. Naturalmente, tal realocação não ocorrerá de forma uniforme e sem tropeços. Entretanto, esses já são motivos suficientes para que os investidores revisem seus investimentos para os próximos anos.

Gilberto Poso executivo-sênior de Investimentos do HSBC Private Bank

Valor Econômico: Mais Brasil - 03/10/2006

Mais Brasil
Por Daniele Camba
03/10/2006

Mesmo com as incertezas sobre o cenário eleitoral, com a surpresa de um segundo turno para presidente da República, os analistas ainda se mostram otimistas com relação ao crescimento econômico do país em 2007. Seja Lula ou Geraldo Alckmin o novo governante, há consenso de que a condução da política econômica na linha da estabilidade será mantida, com inflação controlada, redução da taxa de juros, superávit primário e balança comercial robusta. Permanecem, assim, intactas as projeções de um crescimento mais vigoroso do PIB para os próximos anos. Para se beneficiar do movimento, as corretoras participantes da Carteira Valor intensificaram as recomendações de papéis voltados ao mercado interno. Entre as sugestões estão ações de varejo, consumo, bancos e energia.

Apesar do tom de tranqüilidade, a disputa eleitoral deve trazer um pouco de volatilidade para a bolsa este mês. A oscilação pode aumentar significativamente caso novos escândalos venham à tona. "A perspectiva é de uma bolsa para cima até o fim do ano, com o Índice Bovespa chegando a 42 mil pontos em dezembro, mas até lá muito sobe-e-desce ainda está por vir", diz o chefe de análise da Concórdia Corretora, Eduardo Kondo. Os resultados tradicionalmente melhores das companhias no terceiro e quarto trimestres devem ser um empurrão importante para as ações se valorizarem.

Se o céu parece razoavelmente limpo no Brasil, o mesmo não acontece em terras estrangeiras. Apesar de descartarem a possibilidade de uma brusca desaceleração da economia americana, ou até de recessão, os analistas acreditam que as ações voltadas ao mercado externo, como as de commodities (petróleo, mineração, siderurgia, papel e celulose), continuarão altamente voláteis, oscilando a cada nova notícia ou indicador sobre o comportamento da atividade econômica nos Estados Unidos.

"Não vemos risco de uma desaceleração mundial, mas achamos que, no curto prazo, enquanto essa desaceleração suave não se definir, haverá turbulência nas ações de empresas expostas ao comércio internacional, como são as commodities", diz o chefe de análise da Bradesco Corretora, Carlos Firetti.

Por esse motivo, as dez corretoras da Carteira Valor praticamente abandonaram alguns papéis de commodities que são vedetes da bolsa brasileira. As ações da Petrobras e da Vale do Rio Doce, por exemplo, historicamente apareciam entre as recomendações de sete ou oito corretoras. Mas na carteira deste mês, as preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras têm quatro recomendações e as PNA da Vale somente três. "Não ter esses papéis nos últimos dois meses se mostrou uma estratégia vitoriosa, foi o que fizemos", diz Firetti.

As recomendações da Bradesco Corretora, assim como as sugestões das demais participantes da Carteira Valor, estão voltadas ao crescimento interno. É o caso das ações da Dasa, laboratório de diagnósticos que está em crescimento e com expectativa de fazer aquisições. A corretora também incluiu na carteira os papéis da Net, que está se beneficiando com o aumento da massa real de salários.

A Concórdia também fez várias mudanças na carteira deste mês para se beneficiar da melhora da atividade econômica. A corretora recomenda ações da Confab (fabricante de tubos) e da Lupatech (produtora de válvulas para postos de gasolina), ambas fornecedoras da Petrobras e que devem se beneficiar do aumento de 75% nos investimentos da estatal, diz Kondo.

Depois de um bom tempo relegadas a segundo plano, as ações de energia voltaram à pauta de prioridades dos analistas. Os papéis da Cemig, CPFL Energia e Light possuem duas recomendações cada uma. "O setor inteiro está defasado na bolsa, além disso, com o crescimento econômico, será preciso fazer investimentos em geração, do contrário faltará energia", diz Gilberto de Souza, chefe de análise da BES Securities. As geradoras devem se beneficiar mais desses investimentos do que as distribuidoras.

"A Light, uma das empresas que mais perdem com as ligações clandestinas no Rio, deve sofrer uma reviravolta de eficiência agora que foi comprada", diz o analista da corretora do Banco Real, Pedro Galdi. Além da Light, a corretora recomenda as ações ordinárias (com direito a voto) da Eletrobrás.

As ações de algumas estatais, como a própria Eletrobrás, subiram ontem, com a ida de Alckmin para o segundo turno. "Isso reacendeu as esperanças de uma gestão melhor nessas companhias e até de privatização", diz Firetti, da Bradesco Corretora. No mês passado, a Carteira Valor teve alta de 1,47%, acima do Ibovespa, que subiu 0,60%. No ano, a Carteira acumula 20,78%, para 8,95% do Ibovespa.

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Carteira: SLW (Setembro - semana)

Corretora SLW recomenda cinco ativos para a primeira semana de setembro
Por: Equipe InfoMoney
05/09/06 - 11h25
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora de valores SLW publicou relatório, na última segunda-feira (4), com sua carteira recomendada com cinco sugestões de ativos para a semana entre 4 a 8 de setembro de 2006, visando ganhos no curto prazo.

Os papéis são de empresas com bom potencial de valorização e dividend yield.

Confira as sugestões da corretora

Empresa Código Preço Justo Upside*
ALL América Latina ALLL11 R$ 194,00 11%
Braskem BRKM5 R$ 18,00 30%
Natura NATU3 Em revisão -
Vale do Rio Doce VALE5 R$ 60,00 45%
Ipiranga Petroquímica PTIP4 R$ 20,00 19%
*Com base nas cotações de 1 de setembro

Por que essas ações?

ALL América Latina
A corretora destaca como positivo a votação do desdobramento de ações, que acontecerá no próximo dia 5. Caso o procedimento seja aprovado, o preço por papel será reduzido, o que pode aumentar sua atratividade para os investidores pessoas físicas.


Braskem
Os analistas acreditam que o reajuste do preço das resinas, que deve ocorrer em setembro, e a queda do preço do petróleo irão impulsionar os papéis da companhia.


Natura
A estratégia de crescimento da empresa, que irá iniciar suas operações na Venezuela em dois meses, é um ponto de valorização das ações, acreditam os analistas da corretora.


Vale do Rio Doce
A desconfiança do mercado com a oferta de compra pela mineradora canadense Inco fez as ações da Vale caírem de forma significativa. Isso criou um bom espaço para a valorização das mesmas, ressalta a SLW.


Ipiranga Petroquímica
Os analistas destacam que a reativação da refinaria que produz nafta para a Copesul deve impulsionar as vendas da Ipiranga no curto prazo.

Carteira: Ágora (Setembro)

Conheça a carteira de dividendos da Ágora para o mês de setembro

Por: Equipe InfoMoney
05/09/06 - 09h30
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora Ágora divulgou, na última segunda-feira (4), sua carteira recomendada de dividendos, que compila uma seleção de cinco ativos com boa distribuição prevista de proventos em 2006 e 2007.

Segundo os analistas, os yields estimados para as ações que compõem a carteira são, em média, de 8,5% em 2006 e de 11,8% em 2007.

A corretora alterou um ativo em relação à carteira de agosto e aumentou a exposição aos papéis da Usiminas. As ações da Gerdau Metalurgia foram substituídas por papéis da CPFL e Energia.

Conheça a carteira

Empresa Código Preço Alvo Upside* Yield 06/07
Eternit ETER3 R$ 15,87 62,8% 10,7% 12,5%
Usiminas USIM5 R$ 105,44 54,0% 5,8% 7,7%
Confab CNFB4 R$ 5,87 38,0% 5,1% 10,1%
CPFL CPFE3 R$ 36,00 26,4% 8,8 10,4
Telesp TLPP4 R$ 64,00 30,3% 12,0% 18,4%


Histórico comparado
No mês de agosto, a carteira de dividendos desvalorizou-se em 4,7%, contra uma perda de 2,3% do Ibovespa.

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Carteira: SLW (Agosto - Semana)

Confira as recomendações de ações da SLW Corretora para esta semana
Por: Equipe InfoMoney
22/08/06 - 12h20
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora de valores SLW publicou neta terça-feira (22) relatório com sua carteira recomendada com cinco sugestões de ativos para a semana entre 21 a 25 de agosto de 2006, visando ganhos no curto prazo.

Os papéis são de empresas com bom potencial de valorização e dividend yield, que estejam inseridas em setores que devem apresentar um desempenho superior ao da economia brasileira neste ano.

Confira as sugestões da corretora

Empresa Código Preço Justo Upside*
ALL América Latina ALLL11 Em revisão -
Nossa Caixa ON BNCA3 R$ 57,50 30%
Natura ON NATU3 Em revisão -
Vale do Rio Doce PNA VALE5 R$ 60,00 47%
Copesul ON CPSL3 34,76 21%
*Com base nas cotações de 22 de agosto

Por que essas ações?

ALL América Latina
Além do surpreendente resultado da empresa no segundo trimestre de 2006, a corretora vê perspectivas positivas para a ALL. A empresa votará no próximo dia 05 o desdobramento das ações de 1 para 10, o que reduzirá o custo do lote das ações da companhia e aumentará a atratividade das mesmas para os investidores pessoas físicas.


Nossa Caixa
Outra aposta dos analistas da SLW está nas ações ordinárias do Banco Nossa Caixa. Apesar do fraco desempenho registrado pela instituição no segundo trimestre, decorrente do aumento de despesas administrativas, a percepção da corretora é de que o preço das ações do banco já refletiram o resultado e tende a se recuperar.


Vale do Rio Doce
A corretora afirma que as ações da mineradora atingiram preço atrativo após a recente trajetória de queda decorrente da oferta de compra das ações da mineradora canadense Inco, empresa que a Vale tenta adquirir.


Copesul
A aprovação por parte da empresa do atrativo dividend yield, acima dos 3%, poderá servir de catalisador para os papéis no curto prazo, segundo os analistas da SLW.

Carteira: Coinvalores (Agosto - Semana)

Confira as recomendações de investimentos da Coinvalores para esta semana
Por: Equipe InfoMoney
22/08/06 - 08h48
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora Coinvalores publicou relatório com sua carteira recomendada com cinco sugestões de ativos para a semana de 21 a 25 de agosto de 2006, visando ganhos no curto prazo.

Os papéis são de empresas com bom potencial de valorização e dividend yield, que estejam inseridas em setores que devem apresentar um desempenho superior ao da economia brasileira neste ano.

Confira as sugestões

Empresa Código Preço Alvo Upside*
OHL OHLB3 R$ 30,50 29%
Lojas Americanas LAME3 R$ 110,00 31%
Siderúrgica Nacional CSNA3 R$ 81,00 19%
Cemig CEMIG4 R$ 120,00 38%
Natura NATU3 Em revisão -
*Com base nas cotações de 21 de agosto

Por que essas ações?

OHL
Além do bom desempenho revelado pelos resultados do segundo trimestre de 2006, a corretora vê perspectivas positivas para a OHL. A empresa tem grandes possibilidades de crescimento, através de aquisições ou participações em projetos, como a PPP da rodovia MG-050.


Lojas Americanas
Outra aposta dos analistas da Coinvalores está nas ações da varejista Lojas Americanas. A percepção é de que os aumentos da renda média real do consumidor, do crédito consignado e do parcelamento das vendas vão continuar impulsionando os ganhos da empresa. Destaque para as vendas on-line.


Siderúrgica Nacional
A corretora esteve em reunião com diretores da siderúrgica e considerou positiva a notícia de aumento de investimentos e a estratégia de internacionalização da CSN, com o aumento das parcerias com empresas internacionais.


Cemig
Apesar do mau desempenho demonstrado de abril a junho deste ano, a Coinvalores acredita que a Cemig tem boas possibilidades de recuperação no segundo trimestre, devido à uma série de aquisições e outras operações que serão concluídas em breve.


Natura
A corretora destaca que o aumento do poder aquisitivo da população e a proximidade do fim do ano devem impulsionar as vendas da companhia. O bom desempenho operacional no Brasil e nos demais países da América Latina deve continuar.

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Comentário: Analistas Projetam Semana Difícil para o Mercado e Adotam Cautela

Bolsa: analistas projetam semana difícil para o mercado e adotam cautela
Por: Marcello de Almeida
11/08/06 - 18h29
InfoMoney

SÃO PAULO - Respondendo aos anseios da grande maioria dos investidores, o Federal Open Market Committee, o comitê de política monetária dos Estados Unidos, não surpreendeu. O colegiado optou na reunião de agosto por interromper o ciclo de elevações da taxa básica de juro da maior economia do planeta, iniciado em setembro de 2004, quando os Fed Funds estavam 1,0% ao ano.

Apesar de se apresentar como uma notícia positiva para os mercados de renda variável, a manutenção da Fed Funds Rate em 5,25% ao ano não impulsionou a cotação das ações negociadas em Bolsa. Isso porque, mesmo não tendo aumentado a sua taxa básica de juro, o Fomc não descartou a possibilidade de novos aumentos.

A autoridade monetária afirmou que a retomada do ciclo de aperto monetário, bem como sua intensidade e duração, dependem de novos indicadores a serem divulgados. A percepção que ficou foi que o Fed ainda está desconfortável com os atuais níveis da inflação norte-americana, sendo que os comentários sobre uma desaceleração mais abrupta da economia dos EUA também ganharam força.

Perspectivas pouco positivas para o curto prazo
Comentando suas perspectivas de curtíssimo prazo para o mercado brasileiro de ações, Marcelo Giancoli, da Intra Corretora, se mostra pouco otimista. Lembrando que na próxima semana serão publicados nos Estados Unidos importantes indicadores de preços e atividade industrial, o gerente de investimentos aposta em uma reação pouco positiva do mercado.

Giancoli avalia que dificilmente os indicadores de preços no atacado e varejo vão mostrar desacelerações mais expressivas da inflação norte-americana, o que deve manter a cautela dos investidores. No mais, ressalta-se que o mercado segue preocupado com os altos preços do petróleo e que a correlação com Wall Street tende a seguir bastante elevada.

Outro ponto a ser observado, na opinião de Tommy Taterka, da corretora Concórdia, diz respeito ao vencimento de índice futuro na quarta-feira (16). O trader visualiza um maior número de investidores comprados em carteira teórica do Ibovespa e vendidos em índice futuro, o que pode gerar uma maior pressão vendedora no ajuste de posições do dia, caso nenhuma notícia mais favorável apareça.

Já no médio prazo, percepção melhora
Mesmo concordando com as perspectivas anteriormente descritas, Marina Waltz, do BB Investimentos, ainda se mostra otimista com as perspectivas de médio e longo prazos para o mercado acionário brasileiro. A analista de renda variável não descarta a possibilidade de que mais uma ou duas elevações nos Fed Funds sejam implementadas.

No entanto, ressalta que o processo de ajuste da política monetária norte-americana está muito próximo do fim. "Mesmo que a inflação nos EUA aponte para um ponto um pouco acima da meta implícita de 2,0% ao ano considerada confortável, acredito que o espaço para elevações dos juros (nos EUA) está acabando, tendo em vista as implicações sobre o crescimento econômico do país".

Somada a essa percepção, Waltz lembra que os fundamentos e perspectivas para a economia brasileira continuam favoráveis e chama a atenção para o fato de que a significativa redução registrada pelo risco-país nos últimos meses não se refletiu como esperada na valorização do Ibovespa, contrariando a forte correlação negativa registrada entre ambos nos últimos anos.

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Carteira: Pilla (Agosto)

Pilla divulga carteira recomendada para agosto com dez ativos
Por: Equipe InfoMoney
09/08/06 - 16h27
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora Pilla divulgou sua carteira recomendada de ações para agosto. Os papéis se destacam pelo bom potencial de valorização e pagamento de dividendos.

Houve apenas uma mudança em relação ao mês de julho: o ativo da CSN foi substituído pelo do Itaú. As ações preferenciais da Petrobras e Vale do Rio Doce ainda representam os maiores pesos do portfolio.

Confira na tabela abaixo todas as recomendações:

Empresa Código Dividend Yield (%)
12 meses Peso (%)
Bradesco BBDC4 2,9 8
Itaú ITAU4 2,6 10
Unibanco UBBR11 5,4 5
Gerdau Met. GOAU4 5,0 10
Usiminas USIM5 7,1 10
Petrobras PETR4 2,3 21
Vale do Rio Doce VALE5 3,1 16
Tractebel TBLE3 8,2 6
Telemar TNLP4 5,6 9
Telesp TLPP4 15,0 5

Carteira: Senso (Agosto)

Senso divulga carteira com sete ações que se beneficiam da alta do dólar para agosto
Por: Bruno Machado
08/08/06 - 09h45
InfoMoney

SÃO PAULO - A Senso Corretora divulgou na última segunda-feira (07) a sua "Carteira Dólar" para o mês de agosto. Trata-se de uma seleção de sete papéis que costumam registrar bom desempenho com o fortalecimento da moeda norte-americana frente ao real.

Essa relação direta é observada para companhias cujas receitas em dólar correspondem a uma parcela significativa do resultado total. Ou para aquelas que enfrentam forte concorrência estrangeira através do incentivo que o real valorizado dá às importações.

O portfolio recomendado para este mês não possui nenhuma alteração na comparação com a carteira de julho.

Confira as recomendações dos analistas para agosto:

Empresa Código Preço-alvo Upside Peso (%)
Vale do Rio Doce VALE5 R$ 64,49 49% 20%
Weg WEGE4 R$ 10,30 21,4% 20%
Aracruz ARCZ6 R$ 13,05 21,3% 15%
VCP VCPA4 R$ 42,67 25,6% 10%
Sadia SDIA4 R$ 8,82 45% 15%
Suzano SUZB5 R$ 17,30 37,3% 10%
Marcopolo POMO4 R$ 9,90 21% 10%

Histórico acumulado
Vale observar que a Carteira Dólar da corretora acumula no ano valorização de 12,15%. No mesmo período, o Ibovespa subiu 12,55%.

Carteira: Unibanco (Agosto)

Confira a carteira recomedada do Unibanco para o mês de agosto
Por: Equipe InfoMoney
08/08/06 - 09h15
InfoMoney

SÃO PAULO - O Unibanco divulgou na segunda-feira (7) sua carteira recomendada de ações para o mês de agosto com catorze sugestões.

O banco acredita que a volatilidade do mercado ainda deve continuar em níveis elevados e aposta nos setores que considera mais defensivos, como bancos, papel e celulose. O setor de energia elétrica recebeu maior participação, dada sua menor sensibilidade às incertezas advindas da política monetária norte-americana.

Bens de consumo e aços longos também devem apresentar um bom desempenho, devido ao atual controle inflacionário.

Setorial
A participação do setor financeiro continua subindo e passou para 13,5%. No entanto, as maiores fatias do portifólio ainda ficam com os setores de petróleo e siderurgia, com 17,7% e 16,1%, respectivamente.

Confira as sugestões para agosto:

Empresa Código Preço-alvo Upside
Bradesco BBDC4 R$ 97,00 34,42%
Itaú ITAU4 R$ 85,00 31,37%
Lojas Americanas LAME4 R$ 115,90 44,35%
Ambev AMBV4 R$ 1422,22 62,51%
CPFL Energia CPFE3 R$ 33,87 24,98%
Cemig CMIG4 R$110,24 17,78%
Copel CPLE6 Em revisão -
Vale do Rio Doce VALE5 R$ 70,00 61,03%
Bradespar BRAP4 R$ 112,00 52,38%
Aracruz ARCZ6 Em revisão -
Petrobras PETR4 Em revisão -
Gerdau GGBR4 45,00% 33,61%
TIM TCSL4 R$ 8,96 70,02%
Brasil Telecom Part BRTP3 R$ 39,57 41,32%
Telemar Norte Leste TMAR5 R$ 97,27 123,71%
Telemar TNLP3 R$ 56,86 -9,44%
Net NETC4 R$ 24,75 34,15%
Gol GOLL4 R$ 85,73 25,56%

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Carteira: Senso (Dividendos - Agosto)

Senso faz apenas uma modificação em sua carteira de dividendos para agosto
Por: Equipe InfoMoney
08/08/06 - 08h25
InfoMoney

SÃO PAULO - A Senso Corretora divulgou sua carteira recomendada para o mês de agosto com ações de empresas boas pagadoras de dividendos.

O portfolio sugere sete ativos entre os listados na Bovespa. Segundo a avaliação dos analistas, todos são emitidos por empresas que oferecem uma boa previsibilidade de fluxo de caixa, resultados sólidos e, conseqüentemente, yields atrativos.

Em relação à carteira de julho, apenas uma ação foi modificada: no lugar dos papéis da Usiminas, foram incluídos os da Bradespar.

Confira as recomendações para esse mês de agosto:

Empresa Código Preço-alvo Upside Peso
Bradesco BBDC4 R$ 106,00 45,60% 15%
Telesp TLPP4 R$ 63,30 36,45% 15%
Metalúrgica Gerdau GOAU4 R$ 53,45 31,98% 15%
Cemig CMIG4 R$ 135,00 43,54% 15%
Bradespar BRAP4 R$ 110,00 46,67% 15%
Itaúsa ITSA4 R$ 11,20 24,44% 15%
CSN CSNA3 R$ 77,00 10,47% 10%

Carteira: Unibanco (Top Picks - Agosto)

Unibanco anuncia carteira de ações com cinco sugestões Top Picks para agosto
Por: Equipe InfoMoney
07/08/06 - 18h43
InfoMoney

SÃO PAULO - O Unibanco divulgou a sua carteira com cinco recomendações consideradas Top Picks para o mês de agosto realizando apenas uma alteração.

Avaliando as principais opções de investimento no mercado de ações brasileiro, os analistas do Unibanco listam papéis que, segundo a análise, são bastante atrativos, considerando seu potencial de valorização e os riscos associados.

Alteração
A alteração no portfolio está na inclusão das ações preferenciais classe B da Copel no lugar dos papéis preferenciais classe A da Usiminas. Por ser a ação mais barata do setor em termos múltiplos, a Copel substituiu a Usiminas neste mês. Além disso, a expectativa de uma elevação do lucro no segundo trimestre de 2006 também favorece.

Mantidas
Os papéis preferenciais de Petrobras, Net, Lojas Americanas e Bradesco foram mantidos na carteira.

Para o Bradesco, o Unibanco acredita que os resultados do segundo trimestre devem beneficiar as ações. Já a perspectiva de manutenção da cotação elevada do petróleo deve favorecer a Petrobras, avaliam os analistas.

Em relação a Net e Lojas Americanas, a recomendação na primeira se baseia na previsão de crescimento com boas margens operacionais. Para a segunda, reflete a recente incorporação integral da Americanas.com, destacando a empresa como o melhor veículo de investimentos no setor de consumo brasileiro.

Carteira: Senso (Agosto)

Senso Corretora divulga portfolio recomendado para agosto, sem alteração
Por: Equipe InfoMoney
07/08/06 - 18h41
InfoMoney

SÃO PAULO - A Senso Corretora manteve inalterada a seleção de ativos de sua carteira recomendada para o mês de agosto.

Em destaque estão as ações preferenciais da Petrobras e as preferenciais classe A da Vale do Rio Doce, que, juntas, têm peso de 45% na carteira, seguidas pelos papéis da Usiminas, com participação de 15% no portfolio recomendado.

Destaques
As ações preferenciais classe A da Vale do Rio Doce também estão em primeiro lugar em termos de potencial de valorização, com um upside aproximado de 49%.

Contudo, a corretora destaca outros setores, dando seqüência à aposta nos papéis de empresas de siderurgia, petróleo e financeiro.

Confira na tabela abaixo todas as recomendações:

Empresa Código Participação (%) Preço Alvo (R$) Upside(%)
Vale VALE5 20 64,49 48,94
Petrobras PETR4 25 58,26 29,76
Cemig CMIG4 10 135,00 43,54
Arcelor Brasil ARCE3 10 44,00 26,40
Itausa ITSA4 10 11,20 24,44
Gerdau GGBR4 10 42,07 23,74
Usiminas USIM5 15 103,49 37,99

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

Comentário: Unibanco projeta para o desempenho do Ibovespa em agosto

Confira o que o Unibanco projeta para o desempenho do Ibovespa em agosto
Por: Marcello de Almeida
07/08/06 - 15h53
InfoMoney

SÃO PAULO - Comentando suas perspectivas para o desempenho do mercado brasileiro de renda variável neste mês de agosto, a equipe do Unibanco publicou novo relatório. Os analistas enfatizam que os eventos mais importantes deste mês serão a reunião do Fomc (Federal Open Market Committee) no dia 08 e o anúncio da ata deste encontro no dia 29.

Neste contexto, os analistas lembram que foi exatamente o crescimento das perspectivas de que o clico de aperto monetário dos Estados Unidos está bem próximo do fim que contribuiu para a tímida recuperação do Ibovespa a partir de meados de julho. A percepção é de que a confirmação deste cenário tende a proporcionar nova recuperação das cotações.

Falta fluxo de capital estrangeiro
Apesar desta melhor percepção, os analistas comentam que o clima de cautela segue elevado e que as cotações na bolsa brasileira não vêm se recuperando da mesma maneira que o risco-país. Os analistas não visualizam fatores com força suficiente para explicar essa correlação mais fraca, enfatizando que historicamente recuos significativos do risco-país se traduzem em altas mais relevantes do Ibovespa.

Apesar de esta situação apontar para uma possível retomada mais consistente do mercado nas próximas semanas, os analistas enfatizam que a bolsa doméstica tende a continuar seguindo os mercados norte-americanos. Além disso, avalia-se que os estrangeiros ainda estão reticentes em elevar suas posições de forma relevante no mercado brasileiro.

"Acreditamos que uma tendência mais significativa de entrada de capital estrangeiro possa ocorrer a partir de meados de agosto, tanto devido ao fim das férias no hemisfério norte como por conta de uma melhor percepção dos fundamentos da economia doméstica", argumenta-se.

Atenção aos dados econômicos
No mais, lembrando que os investidores já se mostram preocupados com uma possível desaceleração mais abrupta da maior economia do planeta, a equipe do Unibanco recomenda atenção aos próximos dados de atividade a serem publicados nos EUA.

No plano doméstico, os eventos mais importantes estão relacionados ao resultado da reunião do Copom (Comitê de Polícia Monetária) e ao anúncio do PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre, nos dias 30 e 31, respectivamente. Os analistas projetam corte de 25 pontos-base da Selic neste mês, para 14,50% ao ano, e mais duas reduções desta mesma magnitude até dezembro.

Carteira: SLW (2a Semana)

Corretora SLW divulga sua carteira recomendada para a semana com duas alterações
Por: Equipe InfoMoney
07/08/06 - 16h10
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora SLW divulgou nesta segunda-feira (7) sua carteira recomendada de ações para a semana. Dois novos ativos foram adicionados ao portfolio, da CSN e da CPFL Energia, entrando no lugar dos papéis de Nossa Caixa e CCR Rodovias.

Os analistas da corretora usam como critério para seleção o risco e o retorno esperado dos papéis, assim como os fundamentos das empresas selecionadas.

Confira as sugestões

Empresa Código Preço justo Upside
Gafisa GFSA3 Não disponível -
CSN CSNA3 R$ 74,00 3,93%
Bradesco BBDC4 R$ 113,00 55,58%
Perdigão PRGA3 Em revisão -
CPFL Energia CPFE3 R$ 40,00 40,79%
*Com base nas cotações de 7 de agosto.

Recomendações:

CPFL Energia
A corretora sugere esse ativo apoiando-se nas boas perspectivas para o resultado do segundo trimestre de 2006, que será divulgado na próxima quarta-feira.

Bradesco
A análise está ancorada na recente desvalorização dos papéis e nos bons resultados trimestrais que o banco apresentou, apesar do aumento da inadimplência e de outros fatores negativos.

Gafisa
Esta é outra empresa cujas ações vinham apresentando fraco desempenho e que, com o aquecimento do setor, podem representar uma boa oportunidade de recuperação.

Perdigão
Além da questão da aquisição da companhia, os analistas acreditam que o balanço do trimestre seja melhor que o da sua concorrente, a Sadia.

CSN
O fator destacado pela corretora é a parceria com a siderúrgica norte-americana Weeling Pittsburgh, que pode valorizar as ações.

Carteira: Santander (Agosto)

Santander Banespa enumera quais ações escolher e quais evitar no mês de agosto
Por: Felipe Abi-Acl de Miranda
07/08/06 - 15h33
InfoMoney

SÃO PAULO - Ao traçar um prognóstico para o comportamento do mercado brasileiro de renda variável, os analistas do Banco Santander Banespa listaram três ações consideradas top picks para o mês de agosto.

Aparecem como preferidos da instituição os papéis preferenciais da Petrobras, os ordinários do Submarino e os preferenciais do banco Itaú. Confira na tabela abaixo as recomendações de forma mais detalhada.

Empresa Código Preço-alvo Dividend Yield Retorno Total Esperado
Petrobras PETR4 R$ 55,12 4,43% 20,68%
Submarino SUBA3 R$ 65,30 1,37% 75,55%
Itaú ITAU4 ER* - -
*Em Revisão

Exposição reduzida
No outro extremo, identificando papéis cuja performance deve ser inferior à média do mercado, o banco enumerou três ações nas quais, em sua opinião, investidores devem reduzir seu posicionamento no mês corrente.

São elas: as preferenciais classe A da Usiminas e as preferenciais da Vivo e da AmBev. Na tabela abaixo, apresentam-se as perspectivas da instituição para esses três ativos:

Empresa Código Preço-alvo Dividend Yield Retorno Total Esperado
Usiminas USIM5 R$ 86,10 5,53% 15,01%
Vivo Participações VIVO4 ER* - -
AmBev AMBV4 R$ 987,00 3,80% 9,70%

Análise setorial
Por fim, os analistas traçaram também suas perspectivas setoriais, com segmentos que devem apresentar desempenhos acima, em linha ou abaixo do Ibovespa. As recomendações por setor ficaram da seguinte forma:

Acima do Ibovespa Em linha com o Ibovespa Abaixo do Ibovespa
Petróleo & Gás Telefonia Fixa Petroquímico
Utilities Mineração Siderurgia
Bancos - Papel & Celulose

Carteira: Itaú (Top Five - Agosto)

Conheça as ações Top Five recomendadas pela Itaú Corretora para agosto
Por: Equipe InfoMoney
07/08/06 - 14h26
InfoMoney

SÃO PAULO - O banco Itaú divulgou sua carteira recomendada de ações Top 5 para agosto, realizando trocas em todos os ativos que integravam a carteira proposta para o mês anterior.

Diante da boa valorização da Duratex no mês de julho, o papel foi retirado da carteira, mas os analistas continuam a acreditar na valorização das ações no médio e longo prazos.

Já as ações da Suzano Papel, Usiminas, Light e CPFL registraram desempenho em linha com o mercado e foram trocadas por ativos mais interessantes, segundo a corretora.

Petrobras retorna à seleção
Após serem retirados da carteira Top 5 de julho, os papéis da Petrobras voltam a ser listados. Junto com eles, as outras empresas relacionadas são: Net, Telemar, Eletrobrás e Saraiva.

Bancos: fora da carteira, mas bem vistos por analistas
Apesar de não constar na relação, a corretora revela que as ações do Bradesco quase entraram na carteira e recomenda a manutenção dos papéis, além disso, os analistas afirmam que o setor bancário poderá performar o benchmark no mês e no acumulado do ano.

Confira as cinco recomendações do Itaú:

Empresa Código Preço-alvo Upside*
Petrobras PETR4 R$ 68,70 58%
Net NETC4 R$ 28,20 48%
Telemar TNLP3 R$ 107 72%
Eletrobras ELET6 R$ 76,94 68%
Saraiva SLED4 R$ 26,00 63%
*Com base nas cotações de 01 de agosto

Carteira: Coinvalores (2a Semana)

Ações: confira as principais apostas da Coinvalores para a segunda semana de agosto
Por: Marcello de Almeida
07/08/06 - 11h34
InfoMoney

SÃO PAULO - Tendo em vista oportunidades de ganhos no curto prazo, a equipe da corretora Coinvalores publicou relatório descrevendo cinco sugestões de investimento para a semana de 07 a 11 de setembro de 2006.

A instituição baseia suas recomendações em papéis de empresas com bom potencial de valorização e retorno via dividendos e que estejam inseridas em setores que devem apresentar um desempenho superior ao da economia brasileira neste ano.

Confira as sugestões:

Empresa Código Preço Alvo Upside*
Bradesco BBDC4 R$ 113,00 56,4%
Energias do Brasil ENBR3 R$ 36,80 42,9%
CCR CCRO3 R$ 24,00 23,9%
Lojas Americanas LAME3 R$ 110,00 31,7%
Gerdau GGBR4 R$ 43,00 23,6%
*Com base nas cotações de 04 de agosto

Por que essas ações?

Bradesco
No caso das ações do Bradesco, as boas perspectivas decorrem da expectativa de resultados crescentes. Destaque para o crescimento das operações de crédito, principalmente no segmento pessoa física, que oferece maiores riscos, mas melhores margens de retorno.

Energias do Brasil
As boas perspectivas para as ações da Energias do Brasil são fruto da percepção de que os resultados vão apresentar melhorias a partir do segundo trimestre graças os ganhos que serão advindos do programa de redução de custos e expressivo aumento da capacidade instalada no segmento de geração.

CCR
Já a sugestão de aumento no posicionamento em ações da CCR leva em consideração as boas expectativas de crescimento. Além da possibilidade de aquisição de novas concessões rodoviárias e do projeto da linha 4 do metro de São Paulo, os analistas destacam os bons fundamentos da companhia e sua ótima geração de caixa.

Lojas Americanas
Outra aposta dos analistas da Coinvalores está nas ações da varejista Lojas Americanas. A percepção é a de que os aumentos da renda média real do consumidor, do credito consignado e no parcelamento das vendas vão impulsionar os ganhos da empresa.

Gerdau
Por fim, a recomendação de maior exposição nas ações da Gerdau tem como premissas o bom desempenho apresentado pela empresa no segundo trimestre deste ano. Além disso, os analistas estão otimistas com o desempenho da empresa neste segundo semestre de 2006. "Acreditamos ainda que estes papéis estejam defasados em bolsa, comparados às suas congêneres do setor", afirmaram.

Carteira: Pactual (Top Picks)

Confira as 16 sugestões de ativos considerados Top Picks pelo Banco Pactual
Por: Equipe InfoMoney
07/08/06 - 10h30
InfoMoney

SÃO PAULO - O Banco Pactual listou nesta sexta-feira (4) sua carteira recomendada com 16 ações Top Picks, consideradas líderes na relação entre potencial de valorização e riscos intrínsecos.

A maior concentração setorial do portifólio continua com as elétricas, representadas por papéis de Cemig, AES Tietê e Eletrobrás. O melhor upside até o final do ano é das ações da Rossi Residencial.

Confira as recomendações do Pactual:

Empresa Código Preço-alvo Upside

Petrobras preferenciais PETR4 R$ 66,00 44,4%
Petrobras ordinárias PETR3 R$ 66,00 28,9%
Eletrobrás preferenciais ELET4 R$ 76,00 75,5%
Eletrobrás ordinárias ELET3 R$ 80,00 72%
AES - Tietê preferenciais GETI4 R$ 76,00 33,3%
AES - Tietê ordinárias GETI3 R$ 68,00 25%
TAM TAMM4 R$ 108,00 78%
Cemig CMIG4 R$ 152,00 56%
Net NETC4 R$ 27,00 45%
Tim TCSL3 R$ 15,60 90,2%
Lojas Americanas LAME4 R$ 114,40 36,2%
Guararapes GUAR3 R$ 140,90 73,9%
CSU CARD3 R$ 23,30 109,9%
UOL UOLL4 R$ 26,00 118,5%
Rossi Residencial RSID3 R$ 36,40 127,5%
Banco do Brasil BBA3 R$ 105,70 116,6%

Carteira: Planner (agosto)

Corretora Planner divulga portfolio para agosto de 2006 com 16 ativos
Por: Equipe InfoMoney
07/08/06 - 09h50
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora Planner divulgou, nesta sexta-feira (4), sua carteira sugerida de ações para o mês de agosto de 2006.

Diferente do mês de julho, a carteira passa a ter 16 ativos. Além disso, foram excluídas as ações de Duratex e Eletrobrás. No lugar destas, foram acrescentados os papéis de Lojas Americanas, Gerdau e Vivo.

As ações de Vale do Rio Doce, Usiminas, Petrobras e Telemar possuem as maiores participações individuais, com 10% cada uma.

Confira as sugestões dos analistas:

Empresa Código Preço Alvo (R$) Upside(%) Peso (%)
Natura NATU3 28,00 17,59 5
Lojas Americanas LAME4 90,00 15,54 5
Vale do Rio Doce VALE5 49,55 14,43 10
CSN CSNA3 76,00 9,03 5
Usiminas USIM5 90,00 20,0 10
Gerdau GGBR4 37,20 9,41 5
Arcelor Brasil ARCE3 38,50 10,60 5
Banco Itaú ITAU4 71,10 6,86 5
Unibanco UBBR11 16,10 6,27 5
Bradesco BBDC4 78,70 8,16 5
Petrobras PETR4 50,60 12,69 10
CPFL Energia CPFE3 29,30 8,31 5
Energias BR ENBR3 27,60 12,19 5
Telemar TNLP4 32,60 13,98 10
Telesp TLPP4 49,20 6,05 5
Vivo VIVO4 6,00 9,28 5

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Carteira: Fator (Large Caps)

Fator mantém para agosto mesma carteira recomedada Large Caps do último mês
Por: Equipe InfoMoney
03/08/06 - 11h43
InfoMoney

SÃO PAULO - Os analistas da Fator divulgaram na última quarta-feira sua carteira recomendada de Large Caps para o mês de agosto. O portfolio reúne 12 papéis de empresas de grande porte, listados no Ibovespa ou no IBrX-50.

A corretora manteve neste mês as mesmas recomendações de julho. A maior participação da carteira continua sendo da Petrobras.

Confira abaixo a composição do portfolio Large Caps sugerido para agosto de 2006:

Empresa Código Preço-alvo* Upside
Petrobras PETR4 R$ 58,85 31,1%
Telemar TNLP3 R$ 117,50 89,5%
CPFL Energia CPFE3 R$ 37,00 36,8%
Net NETC4 R$ 24,02 31,3%
Itausa ITSA4 R$ 11,68 29,8%
Vale do Rio Doce VALE5 R$ 64,00 47,8%
Gerdau GGBR4 Em revisão -
Copel CPLE6 R$ 30,00 36,7%
VCP VCPA4 R$ 44,55 32,2%
CCR CCRO3 R$ 21,50 5,1%
Telesp Fxa TLPP4 R$ 69,70 50,3
AmBev AMBV4 R$ 1.193,00 32,6%

*Preço-alvo estipulado para dezembro de 2006.

Carteira: SLW (Setores - agosto)

Corretora SLW destaca setores com perspectivas positivas para agosto
Por: Conrado Mazzoni Cruz
03/08/06 - 10h08
InfoMoney

SÃO PAULO - A estratégia do Fomc (Federal Open Market Commitee) sobre o futuro da política monetária norte-americana será um dos assuntos predominantes no mercado neste mês de agosto. Dada a previsão de possível fim da campanha de aperto monetário nos EUA, a corretora SLW destacou alguns setores com potencial de valorização.

Em carteira de ações para agosto, publicada nesta quarta-feira (2), os papéis de empresas de siderurgia e de energia possuem ampla participação entre as recomendações da SLW.

Expectativas positivas
As expectativas de consolidação internacional impõem projeções para o futuro das empresas do setor. Além disso, a SLW ressalta o cenário de alta nos preços externos de aço.

Com expressivo consumo e reajustes tarifários elevados, o setor de energia também está amparado em perspectivas favoráveis. A possibilidade de sucesso no leilão de energia em 5 de setembro pode impulsionar os papéis de geradoras.

Por sua vez, as ações das empresas de mineração se mantêm em níveis atrativos, com os analistas da corretora apostando na expressiva demanda setorial.

Crescimento da renda
Os setores de varejo, bancos e TV a cabo também estão colocados em evidência pela corretora, em razão do cenário favorável de crescimento da renda.

Os resultados dos bancos deverão ser positivos, e a SLW aposta em uma tendência de estabilidade nos níveis de inadimplência.

O ambiente de aumento da renda real do país beneficia o consumo de bens duráveis e semiduráveis e auxilia no bom desempenho do setor de varejo.

Carteira: Fator (dividendos)

Fator Corretora divulga a sua carteira de dividendos para o mês de agosto
Por: Equipe InfoMoney
03/08/06 - 09h55
InfoMoney

SÃO PAULO - A Fator Corretora divulgou nesta quarta-feira (2) a sua carteira recomendada de dividendos para o mês de agosto. O portfolio não traz nenhuma alteração em relação à carteira de julho, mantendo os mesmos três ativos em sua composição.

Carteira de dividendos
Com ênfase na distribuição de proventos e bonificações, a carteira tem por objetivo listar as melhores opções de investimento dentre as ações listadas na Bovespa.

Na escolha das ações que fazem parte desta carteira, os analistas focam suas avaliações em yields atrativos e, de preferência, pouco voláteis.

Desta forma, as recomendações se baseiam em empresas que ofereçam uma maior previsibilidade de fluxo de caixa, resultados e, conseqüentemente, dividendos.

Confira as recomendações para esse mês de agosto:

Empresa Código Preço Alvo (R$) Upside Yield
esperado Peso

Telesp Fixa TLPP4 69,70 50,3% 14,4% 45%
AES Tietê GETI4 67,00 23,6% 12,3% 35%
Telemar Norte Leste TMAR5 74,50 73,3% 15,2% 20%

Carteira: SLW (agosto)

Confira a carteira recomendada de ações da SLW para agosto
Por: Equipe InfoMoney
03/08/06 - 09h25
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora SLW divulgou na última quarta-feira (2) sua carteira recomendada de ações para o mês de agosto. Foram listadas 12 sugestões dos analistas entre os papéis negociados na Bovespa.

Do portfolio de julho, sete ativos foram mantidos. As ações de Energias do Brasil, Gerdau, Net, Cemig e as units do Unibanco foram excluídas. No seu lugar foram incluídos os papéis de Itausa, Usiminas, Nossa Caixa, Tractebel e CCR Rodovias.

A exposição do setor elétrico, destaque no último mês, foi reduzida de 25% para 15%. No entanto, continua representando o maior peso da carteira, ao lado do petróleo que também possui 15%.

Confira as sugestões dos analistas:

Empresa Código Setor Peso Preço justo upside
Itausa ITSA4 Holding 5% R$ 14,30 59%
Bradesco BBDC4 Bancos 5% R$ 113,00 55%
Nossa Caixa BNCA3 Banco 5% R$ 57,50 28%
Petrobras PETR4 Petróleo 15% R$ 55,00 22%
CPFL Energia CPFE3 Energia 7% R$ 40,00 48%
Tractebel TBLE3 Energia 8% R$ 21,16 24%
Usiminas USIM5 Siderurgia 10% R$ 100,00 33%
Lojas Renner LREN3 Varejo 10% ER ER
Totvs TOTS3 Outros 10% ND ND
CCR Rodovias CCRO3 Outros 10% R$ 25,40 24%
CSN CSNA3 Siderúrgico 5% R$ 74,00 6%
Vale VALE5 Mineração 10% R$ 60,00 39%

*Com base nas cotações de 31 de julho

Carteira: Fator (Small Caps)

Fator diminui o número de ativos da sua carteira Small Caps de agosto
Por: Equipe InfoMoney
03/08/06 - 08h48
InfoMoney

SÃO PAULO - Os analistas da Fator Corretora divulgaram na última quarta-feira (2) seu portifólio recomendado de ações Small Caps para agosto de 2006.

Dele fazem parte papéis de empresas que não estão entre as maiores da Bovespa, mas representam boas oportunidades de investimento.

A carteira Small Caps é composta por ações com valor de mercado não superior a R$ 2 bilhões e volume médio diário de R$ 10 milhões. A relação apresentada pela corretora é composta por onze papéis para este mês.

Destaques da carteira
Um único papel foi excluído da seleção de julho - o da livraria Saraiva - e nenhum outro foi adicionado. Com isso, a ponderação foi redistribuída. A ação com maior peso desse mês ainda é a da WEG, com 15%. Em seguida, vêm UOL, Randon e Natura, todas com 10%.

Veja abaixo a composição completa da carteira Small Caps sugerida para o mês de agosto:

Empresa Código Preço-alvo*
WEG WEGE4 R$ 11,70
UOL UOLL4 R$ 25,15
Randon Part RAPT4 R$ 10,10
Natura NATU3 R$ 26,20
Contax CTAX4 R$ 3,26
Iochpe-Maxion MYPK4 R$ 24,80
OHL OHLB3 R$ 31,00
Vivax VVAX11 R$ 40,25
Lojas Americanas LAME4 R$ 103,05
Bardella BDLL4 Em revisão
Marcopolo POMO4 R$ 7,10

*Visando dezembro de 2006

Carteira: Fator (agosto)

Fator Corretora divulga recomendações setoriais visando o mês de agosto
Por: Bruno Machado
02/08/06 - 18h08
InfoMoney

SÃO PAULO - A Fator Corretora divulgou nesta quarta-feira (02) relatório contendo suas perspectivas para a Bolsa durante o mês de agosto.

No documento, devido ao período de volatilidade pelo qual atravessa o mercado, a corretora mantém sua recomendação de uma maior exposição a ações de empresas que geram um maior fluxo de caixa, além de terem como característica a previsibilidade de seus resultados.

Neste grupo, encaixam-se, dentre outras, as concessionárias, as geradoras ou integradas privadas de energia elétrica, além de empresas de saneamento, telefonia fixa e cosméticos.

Recomendações setoriais
Para alguns setores, como o de petróleo, energia elétrica e papel e celulose, a Fator continuou com recomendações "acima do mercado", porém, apontou que nesses segmentos o desempenho das ações é suscetível a eventualidades.

Já os ramos de telefonia móvel, bancos, petroquímico, mineração e siderurgia de aços planos tiveram suas recomendações fixadas em "abaixo do mercado".

Para o setor de consumo, a sugestão é neutra.

Política
Os analistas da Fator afirmam, ainda, que a possível ascensão do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) na campanha presidencial, beneficiaria o investimento em empresas como Banco do Brasil, Petrobrás e Eletrobrás.

Isso ocorre pelo fato do mercado associar a gestão tucana a uma melhor capacidade de administração, com menor percepção de risco e "enxugamento" do Estado, ou seja: uma política mais propícia para investimentos em empresas estatais.

Carteira: Ágora (arrojado)

Carteira arrojada: corretora Ágora eleva exposição das ações da Usiminas
Por: Marcello de Almeida
02/08/06 - 14h56
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora de valores Ágora divulgou a sua carteira de sugestões arrojadas para o mês de agosto, que inclui cinco ativos selecionados de acordo com os critérios da corretora.

Os analistas ressaltam que a carteira apresenta uma forte concentração em papéis com beta agressivo e que tendem a superar o Ibovespa em momentos de valorização do mercado acionário.

"Mantemos a opinião de que estas cinco ações se constituem em uma excelente alternativa de investimento. Pelas suas características, esta carteira pode ser muito beneficiada em um cenário de menor turbulência internacional e retomada do fluxo de recursos estrangeiros para a bolsa brasileira".

Perspectivas
A Ágora esclarece que, em agosto, não houve alteração na composição da carteira arrojada, apenas mudanças no peso de participação dos ativos. A corretora continua bastante confiante no desempenho das ações preferenciais de Confab e Petrobras.

A exposição das ações ordinárias da CSN foi reduzida e das preferenciais classe A da Usiminas e preferenciais do Bradesco foram elevadas, em função das ótimas expectativas para os resultados do segundo trimestre deste ano.

Confira as sugestões da carteira arrojada:

Empresa Código Preço-alvo (R$) Upside (%) Peso (%)
Petrobras PETR4 56,00 24,4 25,5
Confab CNFB4 5,87 32,4 26,4
Usiminas USIM5 105,44 45,0 19,0
CSN CSNA3 89,23 29,3 12,1
Bradesco BBDC4 106,42 47,8 17,0

Carteira: Ágora (dividendos)

Conheça as apostas da carteira de dividendos da Ágora
Por: Equipe InfoMoney
02/08/06 - 12h45
InfoMoney

SÃO PAULO - Na última terça-feira, 1º de agosto, a corretora Ágora divulgou sua carteira recomendada de dividendos, que compila uma seleção de cinco ativos com base na distribuição regular de proventos em 2006 e 2007.

Segundo as estimativas dos analistas, os yields estimados para as ações que compõem a carteira são, em média, de 7,8% em 2006 e de 11,2% em 2007 e continuam a ser o ponto forte da carteira. No acumulado do ano, a carteira gerou retorno de 15,1% contra 10,8% do Ibovespa.

A corretora alerta que não fez nenhuma alteração na carteira de julho, já que os analistas acreditam que a bolsa continuará a depender das flutuações nos EUA. Papéis como Telesp PN, Metalúrgica Gerdau PN e Eternit ON visam a proteção do investimento no caso de aumento da incerteza no cenário internacional.

Conheça a carteira:

Empresa Código Preço Alvo Upside* Yield 06/07
Eternit ETER3 R$ 15,87 57,9% 10,6% 12,4%
Usiminas USIM5 R$ 105,44 45,0% 5,5% 7,3%
Confab CNFB4 R$ 5,87 32,4% 4,9% 9,7%
Met. Gerdau GOAU4 R$ 57,44 42,2% 5,7 7,4
Telesp TLPP4 R$ 64,00 35,6% 12,5% 19,2%
*Com base nas cotações de 3 de julho.

Histórico comparado
No mês de julho, a carteira de dividendos valorizou-se em 0,5%, contra uma alta de 1,2% do Ibovespa.

Carteira: Ágora (agosto)

Confira as alterações da carteira moderada proposta pela Ágora no mês de agosto
Por: Fernanda Senra
02/08/06 - 11h15
InfoMoney

SÃO PAULO - A corretora Ágora divulgou nesta quarta-feira (2) sua carteira moderada para agosto. O portfólio contém alterações ante a carteira de julho e pode ser considerado como uma boa dica aos investidores com maior aversão ao risco neste início de mês.

A instituição baseia as recomendações em papéis de empresas com bom potencial de valorização e retorno via dividendos e que estejam inseridas em setores que devem apresentar um desempenho superior ao do PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2006 e 2007.

Características defensivas
Para agosto, considerando a hipótese de manutenção do cenário de turbulência internacional e em busca de uma carteira com algumas características defensivas, os analistas decidiram por uma redistribuição dos pesos.

Por exemplo, neste momento a preferência dos analistas entre as ações da Usiminas e da CSN fica com os primeiros papéis e na carteira o reflexo foi uma redução da participação das ações ordinárias da CSN.

Assim, aproveitando os recursos da venda da CSN, a recomendação é o reforço no posicionamento em ALL, empresa que é uma das Top Picks da corretora e que tem ótimos fundamentos para 2007 e 2008 com a absorção da Brasil Ferrovias.

Confira na tabela abaixo todas as recomendações:

Empresa Código Preço Alvo (R$) Upside(%) Peso (%)
AmBev AMBV4 1.252,38 43 9,9
Petrobras PETR4 56,00 24 18,0
ALL ALLL11 196,00 32 7,3
Vale do Rio Doce VALE3 65,13 29 10,9
Confab CNFB4 5,87 32 4,0
CSN CSNA3 89,23 29 7,6
Usiminas USIM5 105,44 45 11,0
Cemig CMIG4 135,00 44 5,5
CPFL Energia CPFE3 36,00 33 4,1
VCP VCPA4 41,00 25 3,9
Bradesco BBDC4 106,42 48 13,2
Itaú ITAU4 82,13 27 4,6

Carteira: ABN (agosto)

ABN Amro Real divulga sua carteira recomendada de ações para agosto
Por: Equipe InfoMoney
02/08/06 - 10h50
InfoMoney

SÃO PAULO - Os analistas da corretora de valores ABN Amro Real divulgaram sua carteira recomendada de ações para o mês de agosto.

Foram feitas apenas três modificações em relação à seleção do mês de julho. As ações de Usiminas, Bradesco e Telesp entraram no lugar de AmBev, VCP e Pão de Açúcar.

Confira o portfolio recomendado

Empresa Código Ponderação Preço Justo Upside

Petrobras PETR4 10,0% R$ 58,20 29,6%

Vale VALE5 10,0% R$ 75,01 73,2%
Light LIGT3 9,0% R$ 28,35 89,5%
Brasil Telecom BRTO4 7,0% R$ 21,61 152,5%
Eletrobras ELET3 6,0% R$ 85,24 86,1%
Usiminas USIM5 7,0% R$ 111,66 48,9%
Totvs TOTS3 5,0% R$ 48,20 51,6%
Bradesco BBDC4 8,0% R$ 100,25 37,7%
Contax CTAX4 5,0% R$ 3,92 124,0%
Arcelor Brasil ARCE3 7,0% R$ 52,89 51,9%
Gerdau GGBR4 5,0% R$ 51,82 52,4%
Unibanco UBBR11 5,0% R$ 22,20 46,5%
Telesp TLPP4 5,0% R$ 72,06 55,3%
Company CPNY3 4,0% R$ 21,45 86,7%
CPFL CPFE3 7,0% R$ 47,42 75,3%

*Com base nas cotações de 31 de julho.

Agosto
Segundo a análise do banco, mesmo com a continuidade das tensões internacionais, o Ibovespa deve melhorar seu desempenho.

Os ativos recomendados têm bons fundamentos e, com as recentes quedas, apresentam bom espaço para recuperação.

Dessa forma, os setores são distribuídos da seguinte maneira: 12% telecomunicações, 22% energia elétrica, 10% petróleo, 13% bancos, 10% mineração, 19% siderurgia, 4% construção civil e 10% outros.

Recomendações: Merril Lunch

Confira as recomendações da Focus List da Merril Lynch no início do mês de agosto
Por: Equipe InfoMoney
01/08/06 - 09h39
InfoMoney - SÃO PAULO

No início do mês de agosto, o banco de investimentos norte-americano Merril Lynch reiterou as recomendações de sua Focus List para o mercado brasileiro.

Os analistas do banco também mantiveram o posicionamento overweight nas ações da empresas brasileiras, ficando acima da recomendação neutral para o Chile e underweight para México e Argentina.

Confira as recomendações do banco:

Empresa Código
Pão de Açucar PCAR4
Copel CPLE6
CPFL Energia CPFE3
Klabin KLBN4
Petrobras PETR3
Unibanco UBBR11
Vale do Rio Doce VALE3
VCP VCPA4

terça-feira, 1 de agosto de 2006

Carteira: SLW (semana)

SLW altera três ativos em sua carteira recomendada para a semana
31/07/06 - 16h15 - InfoMoney

A corretora SLW divulgou nesta segunda-feira (31) sua carteira recomendada de ações para a semana. Entre as cinco alternativas de investimento listadas, apenas Bradesco e CCR faziam parte do último portfolio.

Os analistas da corretora usam como critério o risco e o retorno esperado dos papéis, assim como os fundamentos das empresas selecionadas.

Confira as sugestões:

Empresa Código Preço justo Upside
Gafisa GFSA3 Não divulgado
Nossa Caixa BNCA3 R$ 57,50 24,73%
Bradesco BBDC4 R$ 113,00 54,69%
Perdigão PRGA3 Em revisão
CCR Rodovias CCRO3 R$ 25,40 25,93%
*Com base nas cotações de 31 de julho.

Recomendações:

CCR
A empresa está intensificando seu processo de crescimento. Existe uma forte expectativa em torno dos leilões de rodovias federais e da venda da concessão da rodovia MG-50.

Bradesco
A corretora prevê um bom resultado para o banco nesse trimestre, o que deve reverter a situação corrente das ações. Além disso, o setor pode se beneficiar com a alta da renda real do país.

Perdigão
As discussões a respeito da mudança de controle da companhia, com a possibilidade de uma nova oferta da Sadia, colocam os papéis em foco.

Banco Nossa Caixa
Os analistas citam, além do cenário positivo do setor, os bons fundamentos do banco como fatores para a valorização das ações.

Gafisa
A empresa também deve se beneficiar com o aumento da renda real da população, considerando que as perdas do último mês criaram uma boa oportunidade de recuperação para os papéis.

Carteira: SLW (semana)

Corretora SLW atualiza suas recomendações semanais com apenas uma alteração
24/07/06 - 15h29 - InfoMoney

A corretora de valores SLW divulgou cinco alternativas de investimento em sua carteira recomendada de ações, com apenas uma alteração para a semana.

Como critério de escolha, os analistas da SLW levam em consideração tanto o risco quanto o retorno esperado dos papéis, assim como os fundamentos das empresas selecionadas.

A única mudança no portfolio está na substituição das ações preferenciais da Net pelos papéis ordinários da Lojas Renner.

Confira as sugestões:

Empresa Código Preço justo Upside
Embraer EMBR3 R$ 23,60 22,47%
Lojas Renner LREN3 R$ 120,00 7,64%
Submarino SUBA3 R$ 49,00 22,50%
CCR Rodovias CCRO3 R$ 25,40 32,22%
Bradesco BBDC4 R$ 113,00 63,05%


Recomendações:

Embraer
A companhia aérea registrou bom desempenho no segundo trimestre de 2006, com 36 entregas de aeronaves, superando as previsões.

Lojas Renner
Os analistas da corretora acreditam que a divulgação do resultado do segundo trimestre de 2006, que sairá na próxima segunda-feira (31), pode impulsionar as ações da empresa.

Submarino
A empresa anunciou forte expansão nas vendas do segundo trimestre deste ano, confirmando o crescimento do negócio de varejo virtual no Brasil.

CCR
A SLW mantém as boas expectativas para a CCR no curto prazo amparada em um elevado potencial de crescimento da empresa, com expansão de negócios para outros segmentos e no exterior.

Bradesco
A queda nas ações do Bradesco no mês atingiu patamares atrativos para a compra. Além disso, o favorável cenário de controle do nível geral de preços no País beneficia o crescimento da renda da população, contribuindo para os resultados do banco.

Carteira: SLW (semana)

Corretora SLW atualiza suas recomendações semanais e lista apenas uma alteração
19/07/06 - 16h25 - InfoMoney

A corretora de valores SLW divulgou cinco alternativas de investimento em sua carteira recomendada de ações, com apenas uma alteração para a semana.

Como critério de escolha, os analistas da SLW levam em consideração tanto o risco quanto o retorno esperado dos papéis, assim como os fundamentos das empresas selecionadas.

A única mudança no portfolio está na substituição das ações ordinárias da Energias Brasil pelos papéis ordinários da Embraer.

Confira as sugestões

Empresa Código Preço justo Upside
CCR Rodovias CCRO3 R$ 25,40 34%
Bradesco BBDC4 R$ 113,00 68%
Net NETC4 R$ 1,36 17%
Submarino SUBA3 R$ 49,00 23%
Embraer EMBR3 R$ 23,60 23%


Recomendações:

CCR
A SLW mantém as expectativas para a CCR no curto prazo, amparada em um elevado potencial de crescimento da empresa, com expansão de negócios para outros segmentos e no exterior.

Bradesco
A queda nas ações do Bradesco no mês atingiu patamares atrativos para a compra. Além disso, o favorável cenário de controle do nível geral de preços no País beneficia o crescimento da renda da população, contribuindo para os resultados do banco.

Net
Os analistas da corretora ainda apostam nas ações da Net para investidores que buscam forte crescimento nos próximos anos. Em destaque, a reestruturação do endividamento da companhia.

Submarino
A empresa anunciou forte expansão nas vendas do segundo trimestre deste ano, confirmando o crescimento do negócio de varejo virtual no Brasil.

Embraer
A companhia aérea registrou bom desempenho no segundo trimestre de 2006, com 36 entregas de aeronaves, superando as previsões.

segunda-feira, 17 de julho de 2006

Comentário: Cenário Semanal

CENÁRIO SEMANAL: AGENDA ESQUENTA E PETRÓLEO CONTINUA PRESSIONADO
Marcelo de Faro
Intra/MFI Financial Markets

O preço do barril de petróleo continua pressionado pela intensificação do conflito envolvendo Líbano, Israel e o grupo terrorista Hezbollah e a agenda de indicadores financeiros esquenta nesta semana. Esses dois fatos
podem adicionar uma dose a mais de volatilidade ao mercado financeiro. Aqui no Brasil, os assuntos principais são a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e a economia norte-americana. Nos Estados Unidos, as atenções se voltam à ata da última reunião do FOMC, aos indicadores de inflação e de atividade e ao depoimento do Ben Bernanke ao Comitê de Bancos do Senado.

Para alguns analistas, a nova disparada do preço do petróleo não significa apenas uma dose a mais de preocupação, mas teria se tornado o assunto mais relevante. Eles argumentam que os indicadores correntes de inflação desta semana (PPI na terça-feira e CPI na quarta) são relativos a junho e que a nova disparada do
barril pode acelerar o processo de desaquecimento econômico norte-americano ao direcionar boa parte da renda aos postos de combustíveis.

Essa seria uma boa explicação para a queda das expectativas de um novo aumento na taxa básica de juros dos Estados Unidos no início de agosto. Desde o início do conflito, na última quarta-feira, as chances de um
novo aperto monetário caíram de 63% para 53% - conforme apontam os contratos futuros de fed funds -, mesmo com a alta da cotação do barril de petróleo. A nova "meta" de US$ 80 não é alvo apenas de especuladores. Alguns, mais pessimistas, apostam em US$ 100, ainda mais em uma semana onde os contratos mais curtos e líquidos serão liquidados.

Outros analistas, no entanto, estão menos assustados com a nova disparada da commodity. Eles argumentam que as indústrias norte-americanas continuarão absorvendo uma boa dose do aumento de custos, não apenas pela produtividade ainda elevada, mas também pelo desaquecimento econômico global esperado e pela intensificação da competição chinesa. Esse cenário seria aliado ao fato de o setor industrial já ter embutido nas expectativas uma cotação do barril oscilando entre US$ 65 e US$ 75, com média de US$ 70, para os próximos dois anos.

Norteados pelos últimos indicativos do FOMC, boa parte dos analistas acredita que os indicadores de inflação
deixaram de ser as grandes variáveis para a política monetária dos Estados Unidos. Por esse motivo, acreditam que o CPI, salvo se ficar acima do esperado, de 0,2% em junho tanto para o índice cheio quanto para o núcleo, não deve adicionar nervosismo aos negócios. Pela média móvel trimestral, essa perspectiva resultaria numa taxa anualizada de 3,19%, mesmo patamar de abril - em maio, o indicador ficou em 3,79%. Nesta linha de raciocínio, o PPI não deveria causar frisson. A expectativa média para o indicador é de 0,3% para o índice cheio e de 0,2% para o núcleo.

Curiosamente, Bernanke discursa na quinta, mesmo dia da divulgação da ata do Fomc. Curiosamente, também, o presidente do Federal Reserve tem conseguido aumentar ainda mais a volatilidade dos mercados. Uns acreditam que é porque ele não sabe conduzir expectativas. Outros porque ele está tentando dar uma dose a mais de transparência na condução da política monetária e ele mesmo não saberia até onde vai o desaquecimento e até quando a inflação ainda terá fôlego. De qualquer forma, toda a cautela é pouca na quinta-feira.

Para a reunião do Copom brasileiro, o serviço AE-Projeções da Agência Estado entrevistou 61 analistas e apurou que 57 deles apostam em corte de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic. Esse grupo argumenta que qualquer outra decisão colocaria por terra toda a filosofia do regime de metas diante do cenário benigno de inflação para o próximo ano. Os que apostam num corte menor ressaltam que as projeções do IPCA de 2007 estão no centro e não abaixo da meta do próximo ano por 47 semanas seguidas, segundo a pesquisa Focus. (Neusa Ramos, com Francisco Carlos de Assis e Célia Froufe, do AE Projeções)

Petróleo
Analistas esperam que os preços ampliem o movimento de alta para território recorde.

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Carteira: Unibanco (Julho)

Unibanco divulga carteira recomendada para o mês de julho com 20 ações
13/07/06 - 12h11
InfoMoney

O Unibanco divulgou sua carteira recomendada de ações para o mês de julho com vinte sugestões.

A carteira recomendada em junho obteve alta de 0,16%, ficando pouco abaixo do avanço de 0,28% do Ibovespa. Já no acumulado do ano, a carteira apresenta ganhos de 11,59%, acima do Ibovespa, que obteve no mesmo período valorização de 9,49%.

A instituição continua apostando que os setores como consumo e siderurgia devem apresentar crescimento ao longo do ano. Ainda com expectativa de que a volatilidade do mercado se reduza nas próximas semanas, o Unibanco mantém a recomendação de exposição overweight em bancos, e aumenta a exposição no setor de papel e celulose.

O portifólio inseriu duas ações neste mês, são elas: as ações preferenciais classe A da Telemar Norte Leste e as ações preferenciais da Brasil Telecom.

Confira as sugestões para julho:

Empresa Código Peso
Brasil Telecom Part BRTP3 1%
Brasil Telecom BRTO4 2%
Localiza RENT3 2%
TIM TCSL4 2%
Copel CPLE6 5%
Cemig CMIG4 3%
Itaú ITAU4 6%
Usiminas USIM5 10%
Net NETC4 4%
Gerdau Metalúrgica GOAU4 8%
Bradespar BRAP4 15%
Aracruz ARCZ6 2%
Petrobras PETR4 17%
Ambev AMBV4 4,5%
Bradesco BBDC4 7%
Lojas Americanas LAME4 4,5%
CPFL Energia CPFE3 3%
Vivo VIVO4 1%
Telemar TNLP4 1%
Telemar Norte Leste TMAR5 2%

Carteira: Santander (Conservador)

Ações: veja carteira com perfil conservador recomendada pelo Santander
13/07/06 - 10h47
InfoMoney

O Santander Banespa divulgou sua carteira recomendada de ações para investidores com perfil conservador. O portifólio conta com cinco ativos , cada um com participação de 20%.

O desempenho da carteira foi de 12,14% no ano, superior à valorização registrada pelo Ibovespa, de 8,70% no mesmo período.

Veja abaixo a composição completa da carteira:

Empresa Código Participação (20%)
AES Tietê GETI4 20
GOL GOLL4 20
Randon Participações RAPT4 20
Saraiva Livraria SLED4 20
Tractebel TBLE3 20

Carteira: Santander (Moderada)

Santander divulga sua carteira moderada com cinco sugestões de investimentos
13/07/06 - 09h50
InfoMoney

O banco Santander Banespa divulgou sua carteira moderada para o mês de julho. O portfolio pode ser considerado como uma boa alternativa aos investidores com maior aversão ao risco.

A instituição baseia as recomendações em papéis de empresas com bom potencial de valorização e retorno via dividendos e que estejam inseridas em setores que devem apresentar um desempenho superior ao da economia do país neste ano.

Confira a listada de recomendações:

Empresa Código Participação
Brasil Telecom Participações BRTP4 20%
CCR Rodovias CCRO3 20%
Pão de Açucar PCAR4 20%
Submarino SUBA3 20%
Vale do Rio Doce VALE5 20%

Carteira: Santander (Julho - 2)

Ações: Santander Banespa diz o que escolher e o que evitar no mês de julho
12/07/06 - 18h07
InfoMoney

Ao traçar um prognóstico para o comportamento do mercado brasileiro de renda variável, os analistas do Banco Santander Banespa listaram três ações consideradas top picks para o mês de julho.

Aparecem como preferidos da instituição os papéis preferenciais da Petrobras, os ordinários do Submarino e os preferenciais do banco Itaú. Confira na tabela abaixo as recomendações de forma mais detalhada.

Empresa Código Preço-alvo Dividend Yield Retorno Total Esperado
Petrobras PETR4 R$ 55,12 4,62% 25,92%
Submarino SUBA3 R$ 65,30 1,19% 51,94%
Itaú ITAU4 ER* - -
*Em Revisão

Exposição reduzida

No outro extremo, identificando papéis cuja performance deve ser inferior à média do mercado, o banco enumerou três ações nas quais, em sua opinião, investidores devem reduzir seu posicionamento no mês corrente.

São elas: as preferenciais classe A da Usiminas e as preferenciais da Vivo e da AmBev. Na tabela abaixo, apresentam-se as perspectivas da instituição para esses três ativos:

Empresa Código Preço-alvo Dividend Yield Retorno Total Esperado
Usiminas USIM5 R$ 86,10 5,18% 7,88%
Vivo Participações VIVO4 ER* - -
AmBev AMBV4 R$ 987,00 3,80% 9,70%

Análise setorial

Por fim, os analistas traçaram também suas perspectivas setoriais, com segmentos que devem apresentar desempenhos acima, em linha ou abaixo do Ibovespa. As recomendações por setor ficaram da seguinte forma:

Acima do Ibovespa Em linha com o Ibovespa Abaixo do Ibovespa

Petróleo & Gás Telefonia Fixa Petroquímico
Utilities Mineração Siderurgia
Bancos - Papel & Celulose

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Carteira: Santander (Julho)

Ações: Santander Banespa publica carteira arrojada para julho com quatro ativos
12/07/06 - 15h38
InfoMoney

O Santander Banespa divulgou as sugestões de sua carteira arrojada para julho, com quatro ativos selecionados de acordo com os critérios do banco.

O portfolio recomendado é formado por papéis de empresas com elevado grau de expectativa e, portanto, alto risco, sendo adequado para investidores com perfil agressivo.

Vale lembrar que a carteira arrojada do Santander Banespa acumula no ano valorização de 17,62%. No mesmo período, o Ibovespa subiu 8,44%.

Confira as sugestões da carteira arrojada:

Empresa Código Peso (%)
Banco do Brasil BBAS3 25
Gerdau GGBR4 25
Net NETC4 25
Petrobras PETR4 25

Carteira: (Elétrica)

Conheça as ações do setor elétrico mais recomendadas para o mês de julho
12/07/06 - 13h15
InfoMoney

Ocupando o quarto lugar entre as ações mais recomendadas pelos analistas para o mês de julho, com indicação de cinco instituições, as ações ordinárias da CPFL Energia não foram as únicas do setor lembradas pelos analistas.

Entre as empresas do setor elétrico, as ações preferenciais classe B da Copel dividiram o segundo lugar com as ações preferenciais da Cemig (CMIG4), que tiveram a compra recomendada por três instituições.

Na seqüência aparecem as ações ordinárias da Eletrobrás (ELET3), holding que atua como agente do governo no setor, cujas ações receberam duas recomendações de compra, assim como as ações ordinárias da Energias do Brasil.

Nove empresas do setor marcaram presença

No total, onze ativos e nove empresas do setor elétrico marcaram presença nas carteiras recomendadas pelos analistas para o mês de julho, já que outras seis ações tiveram sua compra recomendada por alguma das instituições.

Os papéis que receberam uma recomendação de compra e completam a lista das elétricas são os preferenciais classe B da Eletrobrás (ELET6) e da Celesc e as ações ordinárias da Cemig (CMIG3), da Tractebel, da Light e as preferenciais da Transmissão Paulista.

Carteira: (Bancos)

Saiba qual a ação do setor de bancos mais recomendada pelos analistas para julho
12/07/06 - 11h10
InfoMoney

Dentre as ações recomendadas pelos analistas para o mês de julho, os papéis preferenciais do Bradesco e as units do Unibanco são os que receberam o maior número de recomendação de compra dentre os do setor de bancos.

Neste contexto, ambos os ativos receberam quatro recomendações de compra. A título de comparação, os papéis preferenciais da Petrobras, receberam nove recomendações, e foram os mais votados no mês, seguidos pelas ações da Vale do Rio Doce, com oito recomendações.

Potencial de valorização atrativo

De maneira geral, o forte movimento de queda observado durante os meses de maio e meados de junho levaram as ações do setor a um patamar atrativo e, a despeito da recuperação que os papéis já apresentaram, ainda não retornaram para os níveis anteriores ao do forte recuo do Ibovespa.

Neste contexto, além de apresentarem potencial de valorização atrativo, seus bons fundamentos, principalmente no que se refere a Itaú e Bradesco, justificam as recomendações.

Papéis do Itaú em segundo lugar

Em segundo lugar, dentre os mais recomendados do setor, ficaram as ações do banco Itaú, com três recomendações de compra, seguida pelos papéis ordinários do Banco do Brasil e da Nossa Caixa, ambos com apenas uma recomendação de compra.

Apesar de não ser necessariamente do setor de bancos, as ações da holding Itaúsa, apresentaram quantidade maior de recomendações de compra do que a dos bancos estatais listados na Bovespa: três recomendações. É importante lembrar que apesar de ser uma holding, 91,2% dos seus investimentos está no setor financeiro, especificamente alocados no banco Itaú.

Carteira: Recomendação

Saiba qual é a ação mais recomendada pelos analistas para o mês de julho
12/07/06 - 10h37
InfoMoney

No mês de julho, as ações preferenciais da Petrobras receberam o maior número de recomendações de analistas, segundo levantamento realizado pela InfoMoney e que incluiu dez portfolios sugeridos por corretoras e bancos de investimentos.

Na abordagem de junho, as ações da estatal também ocupavam o topo das escolhidas. Como não houve uma alteração significativa de cenário desde então, os papéis foram recomendados pelas mesmas instituições no mês corrente. As dez carteiras selecionadas são de: ABN Amro, Ágora, Banco Espírito Santo, Fator, Pactual, Pilla, Planner, Safra, SLW e Senso.

Petrobras encabeça a lista

No topo da lista aparecem as ações preferenciais da Petrobras, que são recomendadas em nove das dez carteiras sugeridas pelos analistas.

O elevado patamar dos preços do petróleo no mercado externo e a obtenção da auto-suficiência brasileira na commodity garantiram valorização de cerca de 21% aos papéis da estatal desde o início do ano.

Para o resto de 2006, a expectativa é de que a companhia exporte mais petróleo do que importa pela primeira vez em sua história, graças ao elevado crescimento da produção.

Vale na segunda posição

Na segunda posição, as ações preferenciais classe A da Vale do Rio Doce contaram com oito recomendações, diante de um cenário considerado bastante favorável ao mercado de minério de ferro.

Logo depois aparecem as ações ordinárias da CSN, com sete recomendações, seguidas por quatro papéis empatados com cinco recomendações: Net PN, CPFL Energia ON, Gerdau PN e Usiminas PNA.

Confira a lista das dez mais recomendadas:

Ação Recomendações:

Petrobras PN 9
Vale PNA 8
CSN ON 7
CPFL Energia ON 5
Gerdau PN 5
Usiminas PNA 5
NET PN 5
Unibanco UNT 4
Bradesco PN 4

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Carteira: SLW (semana)

Carteira de ações: SLW divulga cinco recomendações para a semana
10/07/06 - 16h00
InfoMoney

A corretora de valores SLW divulgou nesta segunda-feira cinco alternativas de investimento em sua carteira recomendada de ações para a semana.

Como critério de escolha, os analistas da SLW levam em consideração tanto o risco quanto o retorno esperado dos papéis, assim como os fundamentos das empresas selecionadas.

Destaque para a substituição das units da ALL pelas ações ordinárias da CCR; e das ações ordinárias da Copasa pelas ações ordinárias do Submarino.

Confira as sugestões

Empresa Código Preço justo Upside*
CCR Rodovias CCRO3 R$ 25,40 42,13%
Bradesco BBDC4 R$ 113,00 66,86%
Net NETC4 R$ 1,36 21,42%
Submarino SUBA3 R$ 49,00 10,41%
Energias BR ENBR3 R$ 40,41 38,91%
*Com base nas cotações de 10 de julho.

Recomendações:

- CCR:
No curto prazo a CCR tem um elevado potencial de crescimento, com expansão de negócios para outros segmentos e no exterior.

- Bradesco:
O favorável cenário de controle do nível de preços no país beneficia o crescimento da renda da população, contribuindo para os resultados do banco.

- Net:
A opção pelas ações da Net é recomendada para investidores que buscam forte crescimento nos próximos anos. Em destaque, a reestruturação do endividamento da empresa.

- Submarino:
Teve forte crescimento de vendas no segundo trimestre de 2006, corroborando expansão do negócio de varejo virtual no Brasil.

- Energias BR:
As notícias sobre o start up da unidade de Peixe Angical e o anúncio de venda da energia de Santa Fé devem impulsionar as ações da companhia.

domingo, 9 de julho de 2006

Artigo: "Como uma Corrente de Analistas Financeiros Lê o Futuro em Gráficos de Ações"

Como uma corrente de analistas financeiros lê o futuro em gráficos de ações.
Por Alexandre Teixeira
Isto É Dinheiro
09-07-06

Eles não são místicos, mas pertencem a uma corrente de pensamento que, para os leigos, parece uma seita esotérica. Dizem-se capazes de ler o futuro em gráficos, onde enxergam figuras como a de um Buda meditando ou um homem enforcado. Parte importante de suas teorias é elaborada a partir da Seqüência de Fibonacci, imortalizada em uma das pistas para o “simbologista” Robert Langdon no best seller O Código Da Vinci. Os personagens. personagens em questão são analistas de mercado, trabalham em bancos ou corretoras e dedicam-se a recomendar compras e vendas de ações. Chamam-se analistas gráficos ou técnicos e, na turbulência que sacudiu os mercados nos últimos dois meses, provocaram seus colegas ortodoxos, gabando-se de ter antecipado a virada do mercado, a partir de 9 de maio. Com a ajuda de Fernando Góes, analista gráfico da corretora Ágora Senior, DINHEIRO desvenda a seguir os mistérios dessa versão financista de O Código Da Vinci.

A REVELAÇÃO

O ponto de partida para o desenvolvimento desta trama está em um mercado de arroz na cidade de Sakata, no Japão do século 18. Foi ali que um negociante conhecido como Homma criou os fundamentos da análise gráfica. Fez isso desenhando durante anos os preços de abertura e fechamento do mercado até detectar padrões de comportamento cíclicos que lhe permitiam antecipar movimentos. Um dos gráficos assim criado lembrava o formato de um Buda meditando. Rebatizado de “figura ombro-cabeça-ombro” ao ser adaptado à teoria ocidental, tornou-se um clássico da análise técnica, muito usado até hoje.

A TEORIA DE DOW

Mais de um século depois, em Nova York, Charles H. Dow, fundador da agência de notícias Dow Jones, formulou a primeira teoria ocidental para o estudo do movimento dos preços por meio de gráficos, que norteia a análise técnica até os dias de hoje. Mas os padrões encontrados em Sakata, reunidos na chamada “Teoria de Candlestick (castiçal, já que os gráficos de Homma eram em forma de vela)” ainda são muito usados atualmente.

AS ONDAS DE ELLIOT

Há uma série de vertentes alternativas da análise gráfica, como a “Teoria das Ondas de Elliot”, de 1939, que defende que o mercado de ações segue um padrão de cinco ondas de subida e três ondas de descida para completar um ciclo. Cada grafista tem suas preferências e vários deles usam um pouco de cada uma. “O mais importante”, diz Góes, “é que a análise gráfica está sempre refletindo a psicologia das massas, oscilando entre otimismo e pessimismo, em ciclos que tendem a se repetir”.

SEQÜÊNCIA DE FIBONACCI

Dentro de toda essa discussão sobre ciclos é que entra a Seqüência de Fibonacci – que se forma somando um número ao anterior infinitamente, como em “1,1,2,3,5,8,13”. Criado pelo matemático italiano Leonardo de Pisa (Fibonacci é uma corruptela de Filho de Bonaccio), no século 12, este padrão é encontrado em constelações, nos ciclos das marés e até nas proporções do corpo humano. Da Vinci a chamava de Divina Proporção e a usou em muitos de seus trabalhos. “Como a natureza, o mercado também segue o padrão”, diz Góes. “Após configurar um gráfico, apontando alta ou baixa da bolsa, podemos projetar para onde o mercado vai usando Fibonacci”, ensina.

PROFECIA REALIZADA

Mesmo os mais céticos surpreendem-se com a capacidade da análise gráfica em antecipar o movimento dos mercados. “Antes do atentado de 11 de setembro, tínhamos gráficos totalmente configurados para quedas, com grandes figuras apontando nessa direção”, lembra Góes. Pode ser coincidência. E há até quem diga que insiders da Al Qaeda se posicionaram no mercado antecipando a grande baixa. “O importante é que estava tudo estampado nos gráficos, e a queda realmente veio”, pontifica o analista.

NÃO PERGUNTE POR QUÊ

A bola de cristal dos grafistas teria funcionado, também, na reversão de expectativas na bolsa no último mês de maio. O mercado subia de vento em popa, até que uma súbita reviravolta mudou a direção das cotações das ações, que despencaram. “Isso também foi antecipado por uma figura de queda, a chamada ombro-cabeça-ombro”, afirma Góes. Segundo ele, o analista gráfico não está interessado nas razões do mercado, mas sim no seu modus operandi. Em outras palavras, se quiser decifrar este código, não pergunte por que os preços sobem e descem, mas como e quando isso acontece.

Comentário: As Escolhas para a Retomada da Alta

AS ESCOLHAS PARA A RETOMADA DA ALTA
http://ghitnick.com - 09jul06

A retomada da alta de longo prazo parece ser o cenário mais provável para o medio prazo, podendo até já estar em marcha, depois de uma longa correção que se iniciou em janeiro e teve uma baixa brusca entre maio e junho.

A escolha de papéis para uma carteira, evidentemente, depende das premissas pessoais dos investidores (seus prazos, atitude em relação a risco etc.), mas algumas tendências em relação aos diversos ativos podem ser colocadas tendo em vista a conjuntura interna e externa. Os pontos fundamentais a considerar seriam uma provável desvalorização do Real frente às principais moedas, a manutenção dos atuais níveis de crescimento do PIB nacional e da economia mundial, a manutenção também da evolução atual dos índices de inflação e a pouca influência das eleições no andamento de nossa economia.

Vale e Petrobrás, as duas líderes do mercado, seguem com excelentes perspectivas de apresentar lucros recordes nos próximos trimestres: a Vale, por ter conseguido mais um aumento em seus preços internacionais e pela possível valorização do dólar e a Petrobrás, pela conquista da auto-suficiência e pelos ganhos em contenção de custos e outros fatores de eficiência já obtidos e mais os acenados pelo seu Plano Estratégico, há pouco divulgado.

Os grandes bancos continuam mantendo sua rentabilidade patrimonial em todas as conjunturas e são sempre escolhas tranqüilas, ainda que com P/L um pouco acima da media.

A siderurgia parece ter alcançado um momento de consolidação, depois de grandes ganhos de margem em 2005. A demanda interna continua apenas regular, a externa estabilizou e o problema é a manutenção das margens tendo em vista os novos aumentos em vários de seus insumos básicos. As cotações até não estão altas proporcionalmente, pela desconfiança do mercado em relação ao setor, mas sua evolução tem que ser acompanhada com cuidado.

O setor petroquímico segue com os mesmos problemas dos últimos anos, o aumento do custo da nafta, a fraqueza do mercado interno e a progressivamente cada vez mais acirrada competição internacional, já que é uma das áreas onde mais se tem inaugurado novas plantas pelo mundo afora. Continua bastante difícil formar os preços para os consumidores finais com toda essa problemática e ainda os problemas inerentes ao custo Brasil.

Papel e celulose é uma atividade que contou com grandes investimentos, sobrecarregando as empresas do setor, mesmo depois de alguma consolidação e onde se perdeu eficiência nos últimos dois ou três anos. Todos os relatórios especializados mais recentes estão otimistas em relação aos resultados a partir do segundo semestre ora em curso e é algo a se conferir.

Entre as concessionárias, a evolução recente da inflação vai provocar ajuste tarifários mínimos e a provável valorização do dólar deve modificar as receitas financeiras contábeis para pior, em relação aos trimestres mais recentes. A Telemar tem como atração incerta a possibilidade de levar adiante seu plano de reorganização e o mesmo pode acontecer com a Eletropaulo, mas teles, elétricas e outras permanecem com perspectivas pouco animadoras.

Nos setores de comércio, alimentos e construção civil, os lucros não melhoraram, apesar das eternas esperanças de alguns analistas em torno de um possível efeito do crescimento da economia interna nesses segmentos (o que não tem se confirmado).

Nos papéis de lançamentos, mantidos ainda em cotações absurdamente otimistas em relação aos fundamentos das empresas, a torcida é que uma nova série de eventos não esvazie os fundos de sustentação atualmente mantidos.

Entre as demais, sempre há excelentes oportunidades no arbitramento entre cotação e valor econômico verdadeiro.

Por: Jayme Ghitinick

sexta-feira, 7 de julho de 2006

Carteira: Planner (Julho)

Corretora Planner divulga sua carteira recomendada para julho de 2006
07/07/06 - 10h45
InfoMoney

A corretora Planner divulgou, na última quinta-feira (6), sua carteira sugerida de ações para o mês de julho de 2006.

Dos 15 ativos que compunham a carteira no mês de maio, foram excluídos os de Coteminas, Cemig, Celesc, Transmissão Paulista e Brasil Telecom Participações. No lugar destes, foram acrescentados os papéis de Natura, Duratex, Arcelor Brasil, CPFL Energia e Energias do Brasil.

As ações de Vale do Rio Doce, Bradesco, Itaú, Petrobras e Telemar possuem as maiores participações individuais, com 10% cada uma.

Confira as sugestões dos analistas:

Empresa Código Preço Alvo (R$) Upside(%) Peso (%)
Natura NATU3 28,00 23,35 5
Duratex DURA4 21,60 10,83 5
Vale do Rio Doce VALE5 46,80 6,17 10
CSN CSNA3 76,00 9,35 5
Usiminas USIM5 83,00 6,89 5
Arcelor Brasil ARCE3 35,00 4,42 5
Banco Itaú ITAU4 71,10 12,72 10
Unibanco UBBR11 30,70 7,68 5
Bradesco BBDC4 74,50 10,69 10
Petrobras PETR4 48,30 11,86 10
CPFL Energia CPFE3 29,50 11,49 5
Energias BR ENBR3 29,00 7,41 5
Eletrobrás ELET6 45,00 0,22 5
Telemar TNLP4 32,60 17,27 10
Telesp TLPP4 50,80 10,43 5

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Comentário: Rentabilidade da Bolsa nos Últimos 10 anos

Rentabilidade da Bolsa nos últimos 10 anos.

O índice da Bolsa de Valores de S. Paulo valorizou-se mais de 1.000% em torno de 10 anos. Ou seja, multiplicou o capital investido por 10. Bolsa é uma aplicação de risco, todos sabemos, mas no longo-prazo, esse risco se dilui bastante. Basta apenas escolher as ações sólidas e que apresentam resultados constantes e ascendentes. Nesse mesmo período, temos ações que se valorizaram mais de 7.000%, ou seja, multiplicou por 70 o capital investido. A chave para bons resultados no mercado de ações é escolher empresas sólidas com boas perspectivas de negócios e que respeitem o acionista minoritário, também conhecido como pequeno investidor. A paciência também é chave e quesito fundamental para a boa lucratividade de um portfólio acionário. É normal em certos momentos, o seu investimento parecer ruim ou até perdedor, mas tendo paciência e sabedoria, essa perda momentânea se transforma em lucro.

Forte abraço,

Marcelo Faro

Carteira: Pilla (mês de Julho)

Pilla Corretora divulga sua carteira recomendada para julho
06/07/06 - 10h35
InfoMoney - SÃO PAULO

A corretora de valores Pilla atualizou sua carteira recomendada para o mês de julho. Os papéis que compõem o portfolio possuem bom potencial de valorização e retorno via dividendos.

As maiores apostas da carteira continuam sendo as ações preferenciais da Petrobras e Vale do Rio Doce. As únicas mudanças em relação ao último mês foram a saída dos papéis da Arcelor e a entrada de Unibanco e Usiminas.

Confira na tabela abaixo todas as recomendações:

Empresa Código Dividend Yield (%)
12 meses Peso (%)
Bradesco BBDC4 2,6 8
CSN CSNA3 9,7 10
Gerdau Met. GOAU4 5,0 10
Petrobras PETR4 2,6 21
Telemar TNLP4 5,7 9
Telesp TLPP4 15,2 10
Tractebel TBLE3 8,1 6
Unibanco Units UBBR11 3,4 5
Usiminas USIM5 6,9 5
Vale do Rio Doce VALE5 3,1 16

Carteira: Senso (mês de Julho)

Senso Corretora divulga portfolio recomendado para julho, sem alteração
06/07/06 - 09h18
InfoMoney - SÃO PAULO

A Senso Corretora manteve inalterada a seleção de ativos de sua carteira recomendada para o mês de julho, divulgada na última quarta-feira.

Em evidência, as ações preferenciais da Petrobras e as preferenciais classe A da Vale do Rio Doce, que, juntas, têm peso de 45% na carteira, seguidas pelos papéis da Usiminas, com participação de 15% no portfolio recomendado.

Destaques

As ações preferenciais da Cemig estão em primeiro lugar, em termos de potencial de valorização, com um upside aproximado de 47%.

Contudo, a corretora destaca outros setores, dando seqüência à aposta nos papéis de empresas de mineração, siderurgia e petróleo.

Confira na tabela abaixo todas as recomendações

Empresa Código Participação (%) Preço Alvo (R$) Upside(%)
Vale VALE5 20 64,49 46,30
Petrobras PETR4 25 58,26 34,92
Cemig CMIG4 10 135,00 47,03
Arcelor Brasil ARCE3 10 44,00 31,26
Itausa ITSA4 10 11,20 28,44
Gerdau GGBR4 10 42,07 29,25
Usiminas USIM5 15 103,49 33,28